A Operação Rejeito da Polícia Federal trouxe à tona um esquema bilionário de corrupção envolvendo fraudes em licenciamento ambiental para favorecer mineradoras ilegais. O caso inclui a Patrimônio Mineração, que atua na Serra do Botafogo, em Ouro Preto, região de forte presença da agricultura familiar e da apicultura.
Foram 22 prisões e 79 mandados de busca e apreensão, revelando como empresas de fachada e servidores públicos corrompidos manipulavam processos de licenciamento em áreas protegidas. O lucro ilícito é estimado em R$ 1,5 bilhão, e os projetos ligados ao grupo chegam a R$ 18 bilhões.
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O deputado Leleco Pimentel expressa sua indignação diante desse ataque ao meio ambiente e às comunidades locais. “Não podemos aceitar que interesses econômicos se sobreponham ao direito de viver em um ambiente equilibrado. A devastação das nascentes, a ameaça à agricultura familiar e à apicultura mostram que esse modelo é insustentável”, reforça.

Leleco Pimentel lembra que o silêncio e a conivência do governo Zema diante da destruição revelam o peso dos privilégios econômicos sobre a vida das pessoas. Ao lado do deputado Padre João, pelo projeto Juntos Para Servir, reafirma o compromisso em cobrar justiça, responsabilidade e a defesa das comunidades tradicionais.
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Serra do Botafogo/Ouro Preto: corrupção, mineração ilegal e sonegação ameaçam nosso meio ambiente
A Operação Rejeito, da Polícia Federal, revelou recentemente um esquema bilionário de fraudes em licenças ambientais ligadas à mineração ilegal em Minas Gerais. Foram 22 prisões e 79 mandados de busca e apreensão — a empresa Patrimônio Mineração, que opera na Serra do Botafogo, em Ouro Preto, está entre as envolvidas. O esquema envolvia empresas de fachada, pagamento de propinas a servidores públicos e licenciamento fraudulento em áreas protegidas. O lucro estimado ultrapassa R$ 1,5 bilhão, com projetos avaliados em mais de R$ 18 bilhões.
Para o deputado Padre João (PT-MG), é inaceitável que esse tipo de destruição ambiental seja também alimentado pela corrupção institucional e pela sonegação fiscal das mineradoras, especialmente da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) — instrumento legal que deveria garantir retorno justo para a sociedade.

Em audiência pública na Câmara dos Deputados (foto), Padre João destacou, junto de outros parlamentares, que quase 70% das empresas mineradoras não cumpriram voluntariamente o pagamento da CFEM entre 2017 e 2022, segundo relatório do Tribunal de Contas da União. O debate também reforçou a necessidade de estruturar a Agência Nacional de Mineração (ANM) para combater a sonegação, ampliar a fiscalização e garantir transparência na aplicação dos recursos.
“O governo Zema silencia diante da destruição ambiental e ainda anuncia retomadas, como se o lucro valesse mais do que a vida. Não basta prender corruptos: precisamos mudar o sistema que permite devastação ambiental, corrupção e sonegação. A mineração só será justa quando quem vive da terra, quem cuida da água limpa, quem depende do meio ambiente for de fato beneficiado”, afirmou Padre João.
Essa luta integra o projeto Juntos Para Servir, uma construção coletiva ao lado do deputado Leleco Pimentel, que também manifesta sua indignação diante dos crimes ambientais e da exploração desenfreada em Minas Gerais. Juntos, reforçam o compromisso em cobrar justiça, responsabilidade e defesa das comunidades tradicionais.