Modelo 2025 da empresa de aluguel foca em economia e baixo custo, permitindo que o valor da locação seja pago em menos de uma hora de trabalho, segundo análise de Rodolfinho da Z.
A nova Mottu Sport 110i chegou ao mercado com uma proposta econômica agressiva, mirando diretamente os trabalhadores de aplicativo e entregadores que buscam uma ferramenta de trabalho acessível e de baixo custo operacional. Com planos de aluguel que partem de R$ 18 por dia, o modelo se posiciona como uma solução viável para quem não pode arcar com o financiamento de uma motocicleta própria. A estratégia da Mottu, maior empresa de aluguel de motos da América Latina, é clara: democratizar o acesso a um veículo robusto e extremamente econômico.
Segundo a análise detalhada do especialista em motocicletas, conhecido como Rodolfinho da Z, o valor diário do aluguel pode ser quitado em menos de uma hora de trabalho por um entregador médio. Essa matemática simples transforma a Mottu Sport 110i em uma aliada para a geração de renda, onde o custo do veículo não consome uma parte significativa dos ganhos diários, tornando a operação mais lucrativa desde o primeiro momento do dia.
O que é a Mottu Sport 110i 2025?
A Mottu, uma marca brasileira focada em locação, consolidou-se no mercado nacional ao ponto de se tornar a quarta maior montadora em número de emplacamentos no Brasil em 2024, com mais de 50.000 unidades do modelo Sport 110i registradas. Este sucesso é fruto de uma parceria estratégica com a gigante indiana TVS Motor Company, responsável pela fabricação do modelo, que é montado na fábrica da Mottu em Manaus (AM). Lançada originalmente em 2022, a moto evoluiu para sua versão mais completa em 2025.
O modelo ESD 2025, que é a versão topo de linha, foi projetado para o uso intenso e urbano. Trata-se de uma motocicleta da categoria street, leve e ágil, pesando apenas 110 kg em ordem de marcha. Sua estrutura tubular em aço e a altura do assento de 78 cm facilitam a condução para pilotos de diferentes estaturas, tornando-a uma opção prática e versátil para enfrentar o trânsito das grandes cidades, conforme destacado por Rodolfinho da Z em sua avaliação.
Motorização e desempenho focados na economia

O coração da Mottu Sport 110i é um motor monocilíndrico OHC de 109,7 cilindradas, refrigerado a ar e alimentado por injeção eletrônica. Ele entrega 8,1 cavalos de potência e 0,9 kgf/m de torque, números que, embora modestos, são ideais para a proposta urbana. O câmbio de quatro marchas tem um funcionamento peculiar: o neutro é encontrado pressionando o pedal totalmente para baixo, enquanto as marchas de primeira a quarta são engatadas para cima.
O grande trunfo do conjunto mecânico, no entanto, é o consumo de combustível. A análise de Rodolfinho da Z aponta que, mesmo com uma pilotagem mais agressiva, a moto mantém médias entre 40 e 45 km/l. Em uma condução mais controlada e respeitando os limites de velocidade, esse número pode facilmente ultrapassar a marca de 50 a 60 km/l. Com um tanque de 10 litros, a autonomia teórica pode se aproximar dos 600 quilômetros, um diferencial crucial para quem passa o dia inteiro rodando.
Novidades da versão ESD: o que mudou para 2025?

A versão ESD da Mottu Sport 110i foi a resposta da empresa às necessidades práticas dos seus usuários. A principal adição foi a partida elétrica, que traz mais comodidade ao dia a dia, embora a partida a pedal tenha sido mantida como uma segurança extra para casos de bateria fraca. Outra melhoria significativa foi a implementação de um freio a disco na roda dianteira, com sistema combinado (CBS), que distribui a força de frenagem entre as rodas e aumenta a segurança.
Pensando na conectividade, a Mottu incluiu uma tomada USB próxima ao painel, facilitando o carregamento de celulares durante o trabalho. O guidão também foi redesenhado, agora mais alto, proporcionando uma posição de pilotagem mais ereta e confortável, ideal para longas jornadas. O painel, apesar de analógico, é completo e bem iluminado, e a iluminação dianteira conta com DRL em LED, que aumenta a visibilidade da moto durante o dia.
Vale a pena? Pontos a considerar
A proposta de aluguel da Mottu Sport 110i é indiscutivelmente atraente, especialmente para quem precisa de uma solução imediata para trabalhar sem descapitalização. O “Plano Conquiste”, mencionado por Rodolfinho da Z, permite que, ao final do contrato de aluguel, a moto possa se tornar propriedade do locatário, unindo o melhor dos dois mundos. A agilidade, o baixíssimo consumo e as melhorias da versão 2025 são pontos fortes que justificam sua popularidade.
Contudo, existem pontos negativos a serem considerados. A motocicleta é movida apenas a gasolina, não possuindo sistema flex, o que pode ser uma desvantagem dependendo da variação de preços dos combustíveis. A ausência de um cavalete central dificulta manutenções simples, como a lubrificação da corrente. Além disso, a falta de um relógio no painel e de um bagageiro de série são detalhes que podem fazer falta no uso diário e exigiriam um investimento extra por parte do usuário.
Uma ferramenta de trabalho acessível
A Mottu Sport 110i se consolida não apenas como uma motocicleta, mas como uma plataforma de trabalho acessível e eficiente. Com um custo diário que compete com o valor do transporte público, ela oferece autonomia, agilidade e um potencial de lucro real para milhares de brasileiros. As atualizações do modelo 2025 mostram que a empresa está atenta ao feedback de quem realmente usa a moto no dia a dia.
Você concorda com essa mudança no mercado de motocicletas? Acha que o modelo de aluguel com opção de compra impacta positivamente a vida dos entregadores? Deixe sua opinião nos comentários, queremos ouvir quem vive isso na prática.
FONTE: CLICK PETRÓLEO E GÁS