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Médica que raptou bebê é presa por mandar matar farmacêutica para ficar com filha dela

Mulher foi presa em Itumbiara, em Goiás

A Polícia Civil de Minas Gerais, em ação conjunta com a Polícia Civil de Goiás, prendeu na manhã desta quarta-feira (5/11) três pessoas suspeitas de envolvimento no assassinato de uma farmacêutica ocorrido em 2020, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. As prisões ocorreram na cidade de Itumbiara (GO). Entre as presas está a médica Cláudia Soares Alves, neurologista que já tinha sido presa por raptar uma bebê de um hospital. 

A farmacêutica foi morta quando chegava para trabalhar em uma farmácia. Segundo as investigações, um homem se aproximou, entregou uma carta e, em seguida, efetuou disparos de arma de fogo. A vítima morreu no local.Play Video

De acordo com a Polícia Civil, a motivação do crime seria passional. A médica mantinha um relacionamento com o ex-marido da farmacêutica, com quem se casou após a separação do casal. O casamento durou apenas dois meses. Segundo o ex-companheiro, ele decidiu se separar ao perceber comportamentos desequilibrados e sinais de transtorno de personalidade na médica, além de um desejo dela de assumir a maternidade da filha que ele tinha com a farmacêutica.

A vítima, temendo pela segurança da filha, teria proibido o contato da criança com o pai quando ele estivesse acompanhado da médica. Para os investigadores, o crime foi planejado pela mulher após o fim do relacionamento, com o objetivo de retomar o casamento e assumir o papel de mãe da criança.

Ainda segundo a Polícia Civil, o assassinato foi cometido por um homem em uma motocicleta com placa adulterada. A moto teria sido usada anteriormente por vizinhos da médica, que são pai e filho. Eles também foram presos. 

A investigação apontou que o álibi sustentado pelos três presos não ficou comprovado. Com base nas provas reunidas, a Justiça de Uberlândia decretou prisões temporárias e mandados de busca e apreensão, cumpridos nesta quarta-feira.

Os suspeitos serão levados ao Presídio Professor Jacy de Assis, em Uberlândia, onde permanecerão à disposição da Justiça.

FONTE: O TEMPO

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