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Essa cidade brasileira foi tombada pela UNESCO e é uma maravilha da arquitetura colonial

Essa é uma das cidades mais bem preservadas do período colonial, bem no profundo interior do país

Entre serras e rios do interior de Goiás, existe uma cidade que parece ter parado no tempo. Com suas ruas de pedra, casarões coloniais e um ritmo de vida tranquilo, a antiga capital do estado, hoje conhecida como Goiás Velho, é um dos destinos históricos mais encantadores do Brasil. Com cerca de 22 mil habitantes, Goiás Velho preserva uma arquitetura que remete tanto ao período colonial do século XVIII quanto à simplicidade do interior brasileiro dos anos 1950. Fundada durante o ciclo do ouro, a cidade nasceu da busca de bandeirantes paulistas por metais preciosos na região do Rio Vermelho. A partir daí, prosperou rapidamente, tornando-se um dos principais centros urbanos do interior da colônia portuguesa.

No auge da mineração, Goiás foi elevada à condição de capital da então província, mantendo esse título até 1937, quando a sede administrativa foi transferida para a atual Goiânia. A mudança fez com que a cidade perdesse importância econômica, mas também ajudou a preservar seu patrimônio histórico, evitando o avanço da urbanização moderna sobre o centro antigo.

Hoje, caminhar por suas ruas é como voltar no tempo. Igrejas do período barroco, casarões com janelas coloridas, praças tranquilas e o som distante das águas do Rio Vermelho compõem um cenário que encanta visitantes do Brasil e do mundo.

Casa de Cora Coralina
(foto: wikipédia)

Em 2001, a cidade foi reconhecida pela UNESCO como Patrimônio Mundial da Humanidade, graças à sua arquitetura colonial bem preservada e à importância histórica na ocupação do interior brasileiro. Goiás Velho também se destaca por suas manifestações culturais, como a Procissão do Fogaréu, realizada na Semana Santa, um dos eventos religiosos mais tradicionais do país.

Entre os principais pontos turísticos da cidade, estão a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, construída por escravizados no século XVIII; o Museu das Bandeiras, que retrata a história da ocupação do Centro-Oeste; o Chafariz de Cauda, um dos símbolos do período colonial; e o Rio Vermelho, que corta o centro histórico e oferece belas paisagens. Além disso, as trilhas e cachoeiras próximas à cidade atraem visitantes que buscam contato com a natureza e ecoturismo.

FONTE: REVISTA FORUM

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