O congonhense Davidson Micael Oliveira Sales, conhecido como Deivinho, é um dos nomes em ascensão no esporte que movimenta multidões e aquece a economia rural: as competições de marcha do cavalo Mangalarga Marchador. Com 34 anos, ele coleciona conquistas em algumas das pistas mais importantes do país sempre levando no peito o orgulho de suas raízes em Congonhas.
Natural da cidade do patrimônio e da fé, ele começou sua trajetória no Haras do Roby, onde teve os primeiros contatos com a raça que transformaria sua vida. Hoje, ele representa um haras de Vassouras (RJ), mas garante que a identidade congonhense segue firme em cada passo dos animais que apresenta. “Congonhas é e sempre será o meu lugar. Minha família está aqui, minha esposa, meus filhos, meus pais, e é por eles que busco sempre ir mais longe. Nunca esqueço de onde vim e quem me fez chegar até aqui”, afirma.
Ao longo da carreira, o treinador já participou dos principais campeonatos da modalidade, como a Nacional do Mangalarga Marchador, realizada anualmente na Gameleira, em Belo Horizonte, evento considerado a “Copa do Mundo” da raça.
Entre os muitos troféus, um deles carrega um brilho especial: o título de Campeão dos Campeões de Marcha na Nacional de 2025, com o cavalo Império Sapecado. “Foi apenas a segunda prova de marcha da carreira dele, e mesmo assim se consagrou entre os melhores do país. Um momento de muita emoção e de missão cumprida”, relembra.
Com mais de 100 títulos nacionais, Deivinho credita sua evolução à parceria construída com cada animal que passa por suas mãos. “Cada cavalo é especial. Todos me ensinaram algo e contribuíram para que eu chegasse até aqui. É uma conexão que se constrói com respeito e entrega.”
Ele explica que o sucesso nas pistas é resultado de um conjunto que vai muito além do talento individual. “O treinamento é constante, técnico e sempre focado no bem-estar do cavalo. Nutrição, manejo adequado, acompanhamento veterinário, odontologia, ferragem…tudo precisa estar alinhado.”
Ele destaca ainda a importância de uma equipe preparada. “Veterinários, fisioterapeutas, tratadores e ferradores trabalham junto comigo. Eu faço o trabalho de pista, mas eles garantem saúde e segurança. Sem essa integração, não há rendimento.”
Ele segue competindo, acumulando títulos e escrevendo novos capítulos, mas com algo que nunca muda que é o orgulho de carregar Congonhas por onde passa. “Cada conquista leva um pedaço da minha cidade comigo.”
Por Secretaria de Comunicação/Prefeitura de Congonhas