Empresa reconheceu falha que derrubou múltiplos serviços online e trabalha para mitigar o problema
A Cloudflare, empresa que fornece infraestrutura essencial para grande parte da internet, enfrenta uma falha técnica que causou instabilidade em diversos sites e serviços online nesta terça-feira (18/11). Usuários do Twitter (agora conhecido como X) e de outros portais como o Letterboxd relatam dificuldades de acesso nesta manhã.
Os usuários afetados visualizam uma mensagem indicando “erro interno no servidor da rede Cloudflare”, que solicita tentar novamente em alguns minutos. O Down Detector, site que monitora interrupções de serviços online, também foi impactado pelos problemas técnicos, mas quando acessível mostrou um aumento nos relatos de falhas.
Os problemas começaram por volta das 8h30, no horário de Brasília, embora naquele momento alguns sites ainda carregavam quando atualizados. A Cloudflare publicou uma atualização reconhecendo o problema aproximadamente 15 minutos depois do início das falhas. A Cloudflare confirmou o problema e afirmou estar “ciente e investigando” a instabilidade.
Em comunicado posterior, a empresa forneceu informações adicionais sobre a situação, mencionando mensagens de “erros 500 generalizados, Painel da Cloudflare e API também apresentando falhas”. Segundo a empresa, eles seguem “trabalhando para entender o impacto completo e mitigar este problema”.
Falha na Cloudflare ocorre um mês após problemas na AWS
A interrupção ocorre aproximadamente um mês após um problema semelhante na Amazon Web Services (AWS), que também tirou do ar grande parte da internet. Assim como a AWS, a Cloudflare fornece serviços de infraestrutura para empresas em todo o mundo, geralmente de forma invisível para os usuários finais.
Há sinais de que a situação pode estar melhorando para alguns serviços. O X (antigo Twitter), que estava inacessível para alguns usuários, começou a funcionar novamente em alguns casos. No entanto, até o momento, a empresa ainda não informou se o problema foi completamente resolvido.
FONTE: O TEMPO