Urgente! INSS começa a notificar aposentados e pensionistas com problemas na prova de vida

Fique atento se não vai ser acionado

Os aposentados, pensionistas e beneficiários de auxílios de longa duração do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) desde janeiro de 2023 não precisam ir ao banco para fazer a prova de vida anual.

Isso porque, cabe ao INSS fazer a comprovação de vida do segurado e não mais o inverso, conforme previsto na Portaria 1.408.

Em outras palavras, significa que cabe ao próprio INSS utilizar as bases de dados de órgãos, entidades ou instituições, mantidos ou administrados pelos órgãos públicos federais, estaduais, municipais e privadas para checar se os segurados estão vivos. Isso é feito com o cruzamento de informações.

No entanto, 4.351.557 pessoas nascidas em janeiro, fevereiro e março em todo país serão chamadas a comprovar que estão vivas.

Problemas na comprovação do INSS

Cabe mencionar que as pessoas acima mencionadas se enquadram nos casos em que o INSS não consegue fazer a comprovação de vida por não encontrar o beneficiário em nenhuma base de dados.

Por conta disso, é enviada uma notificação via aplicativo ‘Meu INSS’, Central 135, e/ou notificação bancária informando que a prova de vida ainda não foi efetivada.

A saber, já foram notificadas 3.089.043 pessoas nascidas em janeiro e fevereiro.

Nesta quinta-feira (1º), será a vez de 1.262.514 que fazem aniversário em março que estão há mais de 12 meses sem realizar a prova de vida.

Como proceder?

Os segurados que receberem a notificação devem procurar o INSS ou o banco onde recebem o benefício para realizar a prova de vida.

E atenção! Passados 60 dias após as notificações via aplicativo ‘Meu INSS’, Central 135, e/ou notificação bancária, não havendo a comprovação de vida, o pagamento poderá ser bloqueado.

Neste período, o segurado pode realizar a prova de vida no aplicativo ou site ‘Meu INSS’, rede bancária ou se dirigir à uma agência do INSS.

O que vale como comprovante?

Confira algumas das operações que são válidas para a prova de vida do INSS:

  • Acessar o aplicativo ‘Meu INSS’ ou apps que tenham certificação e controle de acesso;
  • Atendimento em Agência da Previdência Social;
  • Receber pagamento de benefício com biometria;
  • Fazer empréstimo consignado com biometria;
  • Fazer atualizações no Cadastro Único (CadÚnico).

Contudo, vale ressaltar que os segurados ainda podem realizar a prova de vida presencialmente, em agências bancárias e unidades do INSS.

Como era?

A prova de vida acontecia anualmente nas instituições financeiras pagadoras de benefícios. O procedimento era presencial, com apresentação de documento de identificação com foto a um funcionário ou feito por biometria nos terminais de autoatendimento.

Ainda mais, desde 2020, os segurados também podem fazer a prova de vida por biometria facial. O procedimento é feito por reconhecimento facial, com o uso da câmera do celular do cidadão pelo aplicativo ‘Meu INSS’.

Servidores públicos

Por fim, cabe mencionar que a prova de vida para servidores públicos federais inativos e pensionistas da União é feita somente nos aplicativos Sougov.br e Gov.br ou na agência bancária onde o pagamento é realizado. O procedimento deve ser realizado no mês de aniversário do servidor/beneficiário.

Fonte: Instituto Nacional do Seguro Social

FONTE BRASIL123

Para 22% da população, saúde é o problema mais grave de Minas Gerais

De acordo com pesquisa DATATEMPO, o desemprego é o segundo tema mais urgente para 15,9% dos entrevistados

A saúde é o problema mais grave enfrentado pelo Estado de Minas Gerais. A avaliação é feita por 21,8% dos entrevistados pela pesquisa DATATEMPO entre os dias 23 de outubro e 21 de novembro. Em nove das 12 regiões de Minas, a saúde ou a falta de serviços dela foram apontadas como o principal gargalo, à frente de, por exemplo, desemprego, segurança pública, educação e economia.

As piores avaliações são dos moradores do Campo das Vertentes, do Rio Doce e do Triângulo e Alto Paranaíba, onde as referências à saúde como o principal problema estão, considerada a margem de erro, acima da média de 21,8%. No Campo das Vertentes e no Rio Doce, a insatisfação, que é de, respectivamente, 32% e 31,2%, chega a ultrapassar em dez pontos percentuais a média. Já no Triângulo e no Paranaíba, 26,2% consideram a saúde o mais urgente.

Conforme mostrou no último mês de novembro a série de reportagens de O TEMPO “Saúde nos tribunais: para que lado pende esta balança?”, a Justiça é acionada contra o Sistema Único de Saúde (SUS) a cada 20 minutos em Minas, o que já provocou custos de R$ 2,4 bilhões ao governo. Entre 2020 e 2023, a média diária de processos em saúde cresceu 64%. Se há três anos a média era de 44 por dia, neste ano, ao menos até 10 de outubro, ela foi 73. 

A mesma série ainda apontou que a falta de acesso a um atendimento ou a um tratamento matou cerca de cinco vezes mais em Minas Gerais do que a pandemia de Covid-19, que teve como vítimas quase 66 mil pessoas em três anos e oito meses desde o primeiro óbito no Estado. Em dez anos, Minas teve aproximadamente 900 mil mortes classificadas como “evitáveis”, ou seja, perdas que não poderiam ocorrer.

Fonte: Instituto de Pesquisa e Metodologia DATATEMPO • O nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de 1.41 ponto percentual. Foram 4.804 entrevistados entre os dias 23 de outubro e 21 de novembro.

Apenas no Norte de Minas, no Jequitinhonha e no Vale do Mucuri, a saúde ou a falta de serviços dela não são apontadas como o problema mais grave enfrentado pelo Estado. No Norte, por exemplo, 18,5% dos entrevistados consideram a saúde o mais urgente. No Jequitinhonha e no Mucuri, as classificações são de, respectivamente, 14,8% e 14,1%, menos da metade da avaliação do Campo das Vertentes e do Rio Doce.

O nível de confiança da pesquisa DATATEMPO é de 95% e a margem de erro é 1,41 ponto percentual para mais ou para menos. O instituto sondou 4.804 pessoas em entrevistas domiciliares nas 12 mesorregiões de Minas Gerais.

Desemprego é o segundo problema mais grave

Para os moradores do Norte, do Jequitinhonha e do Mucuri, o problema mais grave enfrentado por Minas é o desemprego ou a falta de emprego, que, com 15,9%, é considerado pelos entrevistados como o segundo tema mais urgente do Estado, onde a taxa de desemprego, conforme dados do IBGE correspondentes ao terceiro trimestre de 2023, é de 6%.

Fonte: Instituto de Pesquisa e Metodologia DATATEMPO • O nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de 1.41 ponto percentual. Foram 4.804 entrevistados entre os dias 23 de outubro e 21 de novembro.

A insatisfação chega a 25,3% no Mucuri, 22% no Norte e 20,3% no Vale do Jequitinhonha, as três acima da média de Minas. O Vale do Mucuri é percentualmente a terceira região com o maior número de pessoas que não são economicamente ativas em Minas, com 29,9%. Em seguida, vem o Jequitinhonha na quarta colocação, com 28,6% de pessoas que não são economicamente ativas. 

As únicas regiões onde as referências ao desemprego como o problema mais grave de Minas estão abaixo da média de 15,9% são o Noroeste e o Triângulo e o Alto Paranaíba. Enquanto a insatisfação é de apenas 10,2% para os entrevistados no Noroeste, no Triângulo e no Alto Paranaíba é de 10,8%. Ambas são onde a população tem menos medo de perder o emprego, com 67,8% e 60%, respectivamente. 

FONTE O TEMPO

Ansiedade, diabetes e problemas sexuais: veja os impactos da privação de sono na saúde

Dormir bem não ajuda só a não ter olheiras. O sono traz impactos positivos para todo o organismo.

Quem não quer dormir bem? Um sono de qualidade está diretamente ligado ao bem-estar do corpo e da mente, já que ele impacta no humor, na vida social, nos sistemas imunológico e cardiovascular, no trabalho e na vida conjugal.

O sono é um pilar essencial para a nossa saúde, junto com atividade física e alimentação. Por isso, ele não deve ser negligenciado.

“Nosso corpo funciona como uma máquina e o sono é o principal promotor do equilíbrio interno do organismo. Tudo precisa funcionar de forma excelente e quem dá equilíbrio nos processos fisiológicos é ele. Se ele está ruim, o corpo vai falhar”, explica Monica Andersen, diretora do Instituto do Sono e professora da Unifesp.

Quer exemplos de como o sono afeta a nossa saúde?

  • Distúrbios cardiometabólicos: o sono insuficiente tem sido associado ao aumento do risco de diabetes gestacional, obesidade, diabetes, doença arterial coronária e doenças cardiovasculares
  • Sistema imunológico e infecções: o sono equilibra o nosso sistema imunológico. A deficiência tem sido associada a uma resposta ruim com vacinações e aumento do risco de Covid-19 e resfriado comum.
  • Problemas neurológicos: o sono é essencial para a consolidação da memória. Os distúrbios do sono contribuem para o declínio cognitivo e para o aumento do risco de Alzheimer e doença relacionada.
  • Distúrbios psiquiátricos e psicológicos: o sono regula a emoção e o bem-estar psicossocial. Sua deficiência aumenta o risco de ansiedade, depressão grave, transtorno bipolar.
  • Problemas sexuais: pesquisas apontam que a privação de sono pode estar associada à redução do desejo e excitação das mulheres. Nos homens, a falta de sono pode aumentar o risco de disfunção erétil e diminuir a produção de testosterona.

“Sabemos que sem sono não vivemos e que dormir é fundamental até para você funcionar durante o dia. A imunidade melhora, o raciocínio melhora, a saúde melhora. Vários processos ocorrem durante o sono, como a consolidação da memória, a saúde cardiovascular, o metabolismo. Não existe saúde geral sem uma boa noite de sono“, alerta a neurologista Dalva Poyares, uma das autoras do artigo “A necessidade de promover a saúde do sono nas agendas de saúde pública em todo o mundo”, publicado na revista The Lancet.

O que acontece quando não dormimos o suficiente? — Foto: Arte/g1
O que acontece quando não dormimos o suficiente? — Foto: Arte/g1

As especialistas explicam que esses prejuízos são sentidos por pessoas que privam o sono por um longo prazo. Ou seja, está tudo bem não ter uma noite boa de sono. O problema é quando a noite mal dormida se torna recorrente.

O que é dormir bem? Segundo as especialistas, o dormir bem é uma sensação subjetiva, mas que está associada a ter um sono na qualidade e quantidade adequadas.

“Uma sensação de acordar bem, espontaneamente, passar o dia bem. Esses são pequenos sinais de que você está dormindo bem”, diz Poyares.

E quantas horas devemos dormir? Ouvimos que o ideal é dormir 8 horas, mas não é bem assim. Para começar, cada indivíduo é único. Por isso, não há um número mágico de horas recomendadas. Além disso, a necessidade muda com a idade.

“O adulto dorme entre 7 e 9 horas. Ainda é normal que durma ou 6 ou 10 horas. Não existe um número chave, mas existe uma média para cada faixa etária para recuperar energia, capacidade de resolução de problemas, de viver um dia disposto“, explica Sandra Doria, otorrinolaringologista com especialização em Medicina do Sono e pesquisadora do Instituto do Sono.

Quantas horas devemos dormir ao longo da vida? — Foto: Arte/g1
Quantas horas devemos dormir ao longo da vida? — Foto: Arte/g1

FONTE G1

Moradores de vila fantasma às margens da BR 040 pedem socorro e vivem com casas fechadas pela poeira do minério

Uma localidade fantasma onde os moradores são obrigados a manter suas residências com portas e janelas fechadas. Ofuscada pela poeira, quem passa pela BR 040 quase não  percebe que ali existem dois bairros. No km 613 a pequena localidade de Vila Condé e Avenida Paralela, que dividem com o bairro Jardim Profeta, em Congonhas (MG), são as maiores vítimas do desenvolvimento econômico regional.
Embalados pelo aumento do preço do minério, o vertiginoso crescimento da extração  e do transporte por carretas na BR 040 acarretam transtornos.  A  Vila Condé e Avenida Paralela  estão há poucos kms das lavras de Congonhas e Ouro Preto, também  das siderúrgicas localizadas entre Congonhas, Ouro Branco e Jeceaba  e ao lado de um grande porto seco, na localidade de Joaquim Murtinho,  onde há transição do modal rodoviário para o ferroviário.

A Cidade dos Profetas é a 3ª do Brasil em maior arrecadação de CFEM (Compensação Financeira pela Exploração Mineral, mas comunidades sentem na própria pele e pagam caro pelos impactos do “progresso”.

Poluição, poeira, barulho

Moradores cobram das autoridades uma solução para os problemas / CORREIO DE MINAS

Os cerca de 50 moradores da Vila Condé estão à margem da rodovia BR 040, mas são castigados pela poeira, intenso tráfego de carretas de minério, poluição sonora, falta de segurança, riscos constantes de acidentes e uma dezena de mazelas até então sem quaisquer soluções para minimizar os intensos impactos ambientais como também na saúde e na segurança.
Nossa reportagem esteve na manhã de terça-feira (21) para ouvir o drama vivido pelos moradores, que se dizem órfãos do poder público e das autoridades em geral. “Aqui o tráfego de caminhões é 24 horas. A poeira invade nossas casas e afeta nossa saúde. É um jogo de empurra-empurra sem fim. Enquanto isso pagamos um preço alto e temos que conviver com tantos problemas que afligem os moradores”.
Assim expressou Paulo César da Silva que, diante da indefinição de atribuições e responsabilidades, viu seu empreendimento sequer ser aberto por falta de condições higiene e segurança. Há mais de 5 anos, ele vem empreendendo uma batalha de uma guerra travada para tentar solucionar os graves problemas vividos pela comunidade.
Ele conta que a situação agravou há um ano quando a prefeitura liberou a instalação de cooperativas e empresas transportadores ao lado da localidade sem medir os impactos. “O volume de carretas aumentou por demais e sequer fomos consultados sobre os empreendimentos”, reclamou.

Sem passarela, morador atravessa BR 040 e carro cruza rodovia: perigo constante de acidentes / CORREIO DE MINAS

Perigos
Além da poeira, o perigo é constante quando carretas e carros cruzam a BR ou mesmo os moradores se arriscam para atravessar a rodovia. A alta velocidade é também um dos graves.
Nossa reportagem, flagrou carros e carretas atravessando em alta velocidade os dois lados dos acostamentos onde transitam moradores e trabalhadores, sem qualquer passarela, faixa, radar que amenizem os riscos da travessia.
Nos trechos, os moradores relatam diversos acidentes, entre colisões e atropelamentos,  com inúmeras  vítimas fatais. “Não temos uma passarela, sinalização, iluminação ou qualquer segurança. Estamos totalmente abandonados à própria sorte”, denunciou o morador Francisco Gomes que mora há 40 anos com a família na vila.

https://www.youtube.com/embed/Ao-fYZb9aMg
Apelo
Depois de percorrer gabinetes de autoridades e enviar inúmeros ofícios a órgãos diversos, que poderiam ajudar na solução, Paulo César resolveu acionar o Ministério Público Federal. Além disso, as comunidades  aguardam há 2 anos um parecer para a prefeitura ou a Vias 040 assumam a obra de pavimentação ou a façam em convênio . “Estamos nesta expectativa de que o Ministério Público Federal e Estadual acionem as responsabilidades dos 2 lados”, assinalou.

Moradores

Moradores observam carro cruzando BR / CORREIO DE MINAS

Mas enquanto aguardam por uma solução, os moradores convivem do drama social, ambiental e de risco a saúde. Tanto que Vicente Benedito da Silva, de 76 anos, se revoltou com falta de definição e o desprezo com a comunidade tradicional. Ele tem uma pousada a beira da BR040. “A gente convive com este pó 24 horas. Isso inviabiliza nosso comércio, afugente hóspedes e afeta a comunidade. “É muito descaso conosco. Somos uma pequena vila e sentimos por demais esta situação que enfrentamos. É muita má vontade das partes envolvidas. A própria prefeitura poderia intervir e trazer uma pouco de qualidade de vida para todos nós, colocando um asfalto ou qualquer outra intervenção. Estamos marginalizados”, cobrou.
Eny Condé, de 60 anos, é uma das filhas do fundador da Vila, Vicente Condé. Ela denunciou que as carretas batem caçamba na madrugada, levantando poeira e grande barulho. *Relata ainda que a situação afeta diretamente sua família, já que sua mãe idosa sofre com problemas respiratórios. “Nossa comunidade vivia com tranquilidade mas hoje é uma tortura e estamos penalizados e sem ninguém olha por nós”, desabafou, contando que seu filho sofreu acidente na BR 040.

Devido a poeira, comunidade mantém residencias fechadas / CORREIO DE MINAS

Câmara
Por duas vezes, o morador Paulo César esteve na Câmara Municipal para usar a tribuna, mas foi impossibilitado pela pauta cheia para votações e outra por falta de quórum na sessão.

Sem esgoto
Outra cobrança da comunidade é a falta de saneamento básico e esgoto das mais de 40 casas é lançado no Rio Maranhão.

Mineração e grande tráfego de carretas impactam nas comunidades à beira da rodovia 040 / CORREIO DE MINAS

Arrecadação
Segundo o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), no ranking por cidades do Brasil, Parauapebas (PA) lidera o recolhimento de CFEM, em 2019, com mais de R$1,15 bilhão, seguida por Canaã (PA) com R$705 milhões.
Na sequência estão 5 municípios mineiros: Congonhas (R$284 milhões), Nova Lima (R$197,8 milhões), Itabira (R$241 milhões), Conceição do Mato Dentro (R$180,9 milhões) e São Gonçalo do Rio Abaixo (R$160 milhões).

Depoimentos
Ao longo da semana, nossa reportagem vai ouvir os diversos lados envolvidos no drama vivido pelos moradores da Vila Condé  e Avenida Paralela ( Bairro Jardim Profeta), entre os quais Prefeitura Municipal de Congonhas,  MPMG, MPF, Secretaria de Meio Ambiente,  Via 040, transportadoras e Sindiextra.

Fotos e video:

Moradores de vila fantasma às margens da BR 040 pedem socorro e vivem com casas fechadas pela poeira do minério

Uma localidade fantasma onde os moradores são obrigados a manter suas residências com portas e janelas fechadas. Ofuscada pela poeira, quem passa pela BR 040 quase não  percebe que ali existem dois bairros. No km 613 a pequena localidade de Vila Condé e Avenida Paralela, que dividem com o bairro Jardim Profeta, em Congonhas (MG), são as maiores vítimas do desenvolvimento econômico regional.
Embalados pelo aumento do preço do minério, o vertiginoso crescimento da extração  e do transporte por carretas na BR 040 acarretam transtornos.  A  Vila Condé e Avenida Paralela  estão há poucos kms das lavras de Congonhas e Ouro Preto, também  das siderúrgicas localizadas entre Congonhas, Ouro Branco e Jeceaba  e ao lado de um grande porto seco, na localidade de Joaquim Murtinho,  onde há transição do modal rodoviário para o ferroviário.

A Cidade dos Profetas é a 3ª do Brasil em maior arrecadação de CFEM (Compensação Financeira pela Exploração Mineral, mas comunidades sentem na própria pele e pagam caro pelos impactos do “progresso”.

Poluição, poeira, barulho

Moradores cobram das autoridades uma solução para os problemas / CORREIO DE MINAS

Os cerca de 50 moradores da Vila Condé estão à margem da rodovia BR 040, mas são castigados pela poeira, intenso tráfego de carretas de minério, poluição sonora, falta de segurança, riscos constantes de acidentes e uma dezena de mazelas até então sem quaisquer soluções para minimizar os intensos impactos ambientais como também na saúde e na segurança.
Nossa reportagem esteve na manhã de terça-feira (21) para ouvir o drama vivido pelos moradores, que se dizem órfãos do poder público e das autoridades em geral. “Aqui o tráfego de caminhões é 24 horas. A poeira invade nossas casas e afeta nossa saúde. É um jogo de empurra-empurra sem fim. Enquanto isso pagamos um preço alto e temos que conviver com tantos problemas que afligem os moradores”.
Assim expressou Paulo César da Silva que, diante da indefinição de atribuições e responsabilidades, viu seu empreendimento sequer ser aberto por falta de condições higiene e segurança. Há mais de 5 anos, ele vem empreendendo uma batalha de uma guerra travada para tentar solucionar os graves problemas vividos pela comunidade.
Ele conta que a situação agravou há um ano quando a prefeitura liberou a instalação de cooperativas e empresas transportadores ao lado da localidade sem medir os impactos. “O volume de carretas aumentou por demais e sequer fomos consultados sobre os empreendimentos”, reclamou.

Sem passarela, morador atravessa BR 040 e carro cruza rodovia: perigo constante de acidentes / CORREIO DE MINAS

Perigos
Além da poeira, o perigo é constante quando carretas e carros cruzam a BR ou mesmo os moradores se arriscam para atravessar a rodovia. A alta velocidade é também um dos graves.
Nossa reportagem, flagrou carros e carretas atravessando em alta velocidade os dois lados dos acostamentos onde transitam moradores e trabalhadores, sem qualquer passarela, faixa, radar que amenizem os riscos da travessia.
Nos trechos, os moradores relatam diversos acidentes, entre colisões e atropelamentos,  com inúmeras  vítimas fatais. “Não temos uma passarela, sinalização, iluminação ou qualquer segurança. Estamos totalmente abandonados à própria sorte”, denunciou o morador Francisco Gomes que mora há 40 anos com a família na vila.

https://www.youtube.com/embed/Ao-fYZb9aMg
Apelo
Depois de percorrer gabinetes de autoridades e enviar inúmeros ofícios a órgãos diversos, que poderiam ajudar na solução, Paulo César resolveu acionar o Ministério Público Federal. Além disso, as comunidades  aguardam há 2 anos um parecer para a prefeitura ou a Vias 040 assumam a obra de pavimentação ou a façam em convênio . “Estamos nesta expectativa de que o Ministério Público Federal e Estadual acionem as responsabilidades dos 2 lados”, assinalou.

Moradores

Moradores observam carro cruzando BR / CORREIO DE MINAS

Mas enquanto aguardam por uma solução, os moradores convivem do drama social, ambiental e de risco a saúde. Tanto que Vicente Benedito da Silva, de 76 anos, se revoltou com falta de definição e o desprezo com a comunidade tradicional. Ele tem uma pousada a beira da BR040. “A gente convive com este pó 24 horas. Isso inviabiliza nosso comércio, afugente hóspedes e afeta a comunidade. “É muito descaso conosco. Somos uma pequena vila e sentimos por demais esta situação que enfrentamos. É muita má vontade das partes envolvidas. A própria prefeitura poderia intervir e trazer uma pouco de qualidade de vida para todos nós, colocando um asfalto ou qualquer outra intervenção. Estamos marginalizados”, cobrou.
Eny Condé, de 60 anos, é uma das filhas do fundador da Vila, Vicente Condé. Ela denunciou que as carretas batem caçamba na madrugada, levantando poeira e grande barulho. *Relata ainda que a situação afeta diretamente sua família, já que sua mãe idosa sofre com problemas respiratórios. “Nossa comunidade vivia com tranquilidade mas hoje é uma tortura e estamos penalizados e sem ninguém olha por nós”, desabafou, contando que seu filho sofreu acidente na BR 040.

Devido a poeira, comunidade mantém residencias fechadas / CORREIO DE MINAS

Câmara
Por duas vezes, o morador Paulo César esteve na Câmara Municipal para usar a tribuna, mas foi impossibilitado pela pauta cheia para votações e outra por falta de quórum na sessão.

Sem esgoto
Outra cobrança da comunidade é a falta de saneamento básico e esgoto das mais de 40 casas é lançado no Rio Maranhão.

Mineração e grande tráfego de carretas impactam nas comunidades à beira da rodovia 040 / CORREIO DE MINAS

Arrecadação
Segundo o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), no ranking por cidades do Brasil, Parauapebas (PA) lidera o recolhimento de CFEM, em 2019, com mais de R$1,15 bilhão, seguida por Canaã (PA) com R$705 milhões.
Na sequência estão 5 municípios mineiros: Congonhas (R$284 milhões), Nova Lima (R$197,8 milhões), Itabira (R$241 milhões), Conceição do Mato Dentro (R$180,9 milhões) e São Gonçalo do Rio Abaixo (R$160 milhões).

Depoimentos
Ao longo da semana, nossa reportagem vai ouvir os diversos lados envolvidos no drama vivido pelos moradores da Vila Condé  e Avenida Paralela ( Bairro Jardim Profeta), entre os quais Prefeitura Municipal de Congonhas,  MPMG, MPF, Secretaria de Meio Ambiente,  Via 040, transportadoras e Sindiextra.

Fotos e video:

Adeus, pneu furado: Michelin lança produto revolucionário que pretende resolver esse problema

Nova tecnologia surge para melhorar a vida dos condutores e trazer mais segurança para o trânsito.

Furar um pneu pode trazer muita dor de cabeça, ainda mais se o motorista em questão estiver em um lugar onde não haja recursos disponíveis para fazer a troca da peça danificada, como, por exemplo, em estradas remotas ou localidades interioranas.

Tal situação não é nada agradável e foi pensando em acabar com esse problema que a famosa empresa francesa Michelin resolveu criar uma solução para o problema. Basicamente, os engenheiros da companhia desenvolveram um produto que simplesmente não fura.

É difícil de acreditar, mas a novidade se chama Michelin Uptis e foi mostrada para o público pela primeira vez no ano de 2019, durante um evento da organização destinado a promover a mobilidade sustentável. Logo, o segredo da peça é que ela não precisa ser preenchida com oxigênio.

Tal feito só é possível porque, na parte interna, existe uma “trama” feita com materiais oriundos de uma tecnologia inovadora, de alta resistência. Desse modo, elimina-se a necessidade de se fazer calibrações regulares, por exemplo.

Logo, a criação da multinacional europeia não rasga e se mostra eficaz contra impactos em superfícies pontiagudas, como pedras, extremidades de buracos nas estradas, dentre outros tipos de contatos nocivos. Portanto, esse produto é ideal para veículos de turismo ou condução autônoma, que percorram grandes distâncias.

O novo item pode contribuir para a questão ambiental no planeta

Além de todas as vantagens e funcionalidades citadas anteriormente, também há um benefício que não pode ser ignorado e ele se refere à pauta da sustentabilidade. Sabemos que um pneu demora em torno de 600 anos para se decompor, causando grandes impactos na natureza enquanto isso não ocorre.

É justamente aí que a criação da Michelin se torna útil, afinal, por não estragar facilmente, ocorre uma redução no seu descarte e na consequente produção de lixo. Resumindo, há uma menor necessidade de substituição, e logo a produção de resíduos e gastos energéticos diminui.

Outro fator bastante interessante é que o objeto já vem conectado na roda, sendo então um conjunto. A peça em si é impressa em 3D com materiais renováveis e biológicos. Por fim, a estrutura é feita de uma combinação de alumínio e caucho, além de plástico reforçado com fibra de vidro, dispensando o uso da borracha comum.

FONTE CAPITALIST

Adeus, pneu furado: Michelin lança produto revolucionário que pretende resolver esse problema

Nova tecnologia surge para melhorar a vida dos condutores e trazer mais segurança para o trânsito.

Furar um pneu pode trazer muita dor de cabeça, ainda mais se o motorista em questão estiver em um lugar onde não haja recursos disponíveis para fazer a troca da peça danificada, como, por exemplo, em estradas remotas ou localidades interioranas.

Tal situação não é nada agradável e foi pensando em acabar com esse problema que a famosa empresa francesa Michelin resolveu criar uma solução para o problema. Basicamente, os engenheiros da companhia desenvolveram um produto que simplesmente não fura.

É difícil de acreditar, mas a novidade se chama Michelin Uptis e foi mostrada para o público pela primeira vez no ano de 2019, durante um evento da organização destinado a promover a mobilidade sustentável. Logo, o segredo da peça é que ela não precisa ser preenchida com oxigênio.

Tal feito só é possível porque, na parte interna, existe uma “trama” feita com materiais oriundos de uma tecnologia inovadora, de alta resistência. Desse modo, elimina-se a necessidade de se fazer calibrações regulares, por exemplo.

Logo, a criação da multinacional europeia não rasga e se mostra eficaz contra impactos em superfícies pontiagudas, como pedras, extremidades de buracos nas estradas, dentre outros tipos de contatos nocivos. Portanto, esse produto é ideal para veículos de turismo ou condução autônoma, que percorram grandes distâncias.

O novo item pode contribuir para a questão ambiental no planeta

Além de todas as vantagens e funcionalidades citadas anteriormente, também há um benefício que não pode ser ignorado e ele se refere à pauta da sustentabilidade. Sabemos que um pneu demora em torno de 600 anos para se decompor, causando grandes impactos na natureza enquanto isso não ocorre.

É justamente aí que a criação da Michelin se torna útil, afinal, por não estragar facilmente, ocorre uma redução no seu descarte e na consequente produção de lixo. Resumindo, há uma menor necessidade de substituição, e logo a produção de resíduos e gastos energéticos diminui.

Outro fator bastante interessante é que o objeto já vem conectado na roda, sendo então um conjunto. A peça em si é impressa em 3D com materiais renováveis e biológicos. Por fim, a estrutura é feita de uma combinação de alumínio e caucho, além de plástico reforçado com fibra de vidro, dispensando o uso da borracha comum.

FONTE CAPITALIST

Amalpa leva BR-040 a pauta no Congresso

Prefeito de Ouro Branco (MG) e Presidente da AMALPA, Hélio Campos, está em Brasília, junto ao Presidente do Congresso, em busca de apoio para solucionar os problemas recorrentes da BR-040 Com agenda em Brasília nessa terça-feira, 15 de agosto, o prefeito de Ouro Branco e presidente da AMALPA, Hélio Campos, e o secretário de Administração, Jean Carlos Seabra, foram recebidos pelo Presidente do Congresso, Senador Rodrigo Pacheco. Além da divulgação da Semana do Desenvolvimento Econômico, o prefeito Hélio pediu apoio ao presidente do Senado, nas demandas da licitação para obras e melhorias na BR-040.

O presidente do Congresso, Senador Rodrigo Pacheco, informou que vai enviar ofício ao Ministro dos Transportes, por meio do Ministro Renan Filho, solicitando o desmembramento da licitação da BR-040 em dois trechos: Belo Horizonte/Juiz de Fora e Juiz de Fora/Rio de Janeiro, na busca por ações mais rápidas e efetivas pela segurança e melhorias na BR-040 no trecho que abrange a região do Alto Paraopeba.

Amalpa leva BR-040 a pauta no Congresso

Prefeito de Ouro Branco (MG) e Presidente da AMALPA, Hélio Campos, está em Brasília, junto ao Presidente do Congresso, em busca de apoio para solucionar os problemas recorrentes da BR-040 Com agenda em Brasília nessa terça-feira, 15 de agosto, o prefeito de Ouro Branco e presidente da AMALPA, Hélio Campos, e o secretário de Administração, Jean Carlos Seabra, foram recebidos pelo Presidente do Congresso, Senador Rodrigo Pacheco. Além da divulgação da Semana do Desenvolvimento Econômico, o prefeito Hélio pediu apoio ao presidente do Senado, nas demandas da licitação para obras e melhorias na BR-040.

O presidente do Congresso, Senador Rodrigo Pacheco, informou que vai enviar ofício ao Ministro dos Transportes, por meio do Ministro Renan Filho, solicitando o desmembramento da licitação da BR-040 em dois trechos: Belo Horizonte/Juiz de Fora e Juiz de Fora/Rio de Janeiro, na busca por ações mais rápidas e efetivas pela segurança e melhorias na BR-040 no trecho que abrange a região do Alto Paraopeba.

Anvisa proíbe produtos para tratar problemas de visão; Veja quais são

Resolução da Anvisa foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (7); Fabricantes dos produtos são desconhecidos

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu a fabricação, a comercialização, a distribuição, a propaganda e o uso dos produtos das marcas Visipro, Sulinex e Ocularis, utilizados de forma irregular para tratamento de problemas de visão.

De acordo com a agência, os itens eram divulgados irregularmente em sites, com indicação para tratamento de problemas de visão como catarata, glaucoma e degeneração macular. A resolução, publicada nesta segunda-feira (7) no Diário Oficial da União, determina ainda a apreensão dos produtos.

“As medidas foram adotadas após o recebimento de denúncias e questionamentos relacionados ao assunto. A agência identificou que os suplementos alimentares eram de fabricantes desconhecidos, ou seja, não se sabe a origem dos produtos”, informou a Anvisa.

Em nota, a agência reforçou que, para alimentos em geral, incluindo suplementos alimentares, não é permitida a realização de propagandas que aleguem tratamento, prevenção ou cura de qualquer tipo de doença ou problema de saúde, inclusive relacionados à visão.

Propaganda enganosa

No comunicado, a Anvisa alerta quanto às propagandas de produtos “com promessas milagrosas”, veiculadas na internet e em outros meios de comunicação, que prometem prevenir, tratar e curar doenças e agravos à saúde, além de melhorar problemas estéticos.

“Muitas vezes, esses produtos são vendidos como suplementos alimentares, ou seja, alimentos fontes de nutrientes e outras substâncias bioativas, para os quais não há nenhuma comprovação junto à agência de ação terapêutica ou estética.”

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“A Anvisa não aprovou nenhuma alegação desse tipo para suplementos alimentares e a legislação sanitária proíbe expressamente que alimentos façam alegações de tratamento, cura, prevenção de doenças e agravos à saúde. Dessa forma, qualquer propaganda de suplementos alimentares que contenha esse tipo de alegação é irregular.”

Orientações ao consumidor

A agência recomenda que o consumidor não compre nem utilize suplementos alimentares que prometam agir nas situações listadas a seguir: 

  • Emagrecimento;
  • Aumento da musculatura;
  • Diminuição de rugas, celulite, estrias, flacidez;
  • Melhora das funções sexuais;
  • Aumento da fertilidade, melhora ou alívio de sintomas relacionados à tensão pré-menstrual, menopausa;
  • Aumento da atenção e foco;
  • Doenças degenerativas, como mal de Alzheimer, demência, doença de Parkinson;
  • Câncer;
  • Problemas de aumento da próstata e disfunção urinária;
  • Problemas de visão;
  • Doenças do coração, pressão alta, colesterol e triglicerídeos sanguíneos elevados;
  • Melhora da glicose sanguínea, diabetes e níveis de insulina;
  • Problemas gastrointestinais, como gastrite, má digestão;
  • Gripe, resfriado, covid-19, pneumonia;
  • Labirintite, zumbido no ouvido (tinitus);
  • Distúrbios do sono, insônia.

“Produtos que tenham indicação terapêutica precisam ser regularizados na Anvisa como medicamentos”, destacou a agência. A lista de medicamentos regularizados pode ser acessada aqui.

FONTE A CIDADE RIBEIRÃO PRETO

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