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Uma história esquecida

A Casa de Campo do Seminário Redentorista de Congonhas, localizada em Ouro Branco, foi um marco na história da região, evidenciando a influência dos Padres Redentoristas na comunidade local. Sua construção teve início em 1945 e começou a ser frequentada pelos religiosos e visitantes em 1947, sendo concluída em 1950.

No entanto, em 1976, a construção de uma lagoa na região resultou na submersão do prédio, transformando-o em uma memória oculta sob as águas. A Açominas (Aços Minas Gerais) começou a operar em Ouro Branco, Minas Gerais, em 1986. Durante décadas, a casa permaneceu submersa, seu legado preservado apenas nas lembranças daqueles que a frequentaram.

Foi somente em 2014, durante um período de seca intensa, que os restos da construção emergiram das águas. Este evento revelou não apenas a estrutura física da casa, mas também despertou memórias adormecidas e histórias esquecidas da época em que a Casa de Campo do Seminário Redentorista de Congonhas era um refúgio vivo e pulsante de espiritualidade e comunhão.

A descoberta dos vestígios da casa de campo em 2014 reavivou o interesse pela história dos Padres Redentoristas na região, ressaltando a importância de preservar e celebrar o patrimônio histórico e espiritual deixado por eles. A casa, embora agora em ruínas, continuou a simbolizar a dedicação e a devoção que marcaram a presença redentorista em Congonhas e Ouro Branco.

Domingos T Costa
Foto/acervo: Luciano Dutra

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