CONGONHAS (MG) – A Ferro+ Mineração S.A. convocou os moradores de Congonhas e Ouro Preto para uma Audiência Pública sobre o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e seu Relatório (RIMA) referente à implantação da Pilha de Disposição de Estéril e Rejeito (PDER) Guariba. O evento, que visa discutir o empreendimento minerário que se estenderá pelos dois municípios, está marcado para o dia 17 de dezembro de 2025, a partir das 19h. A audiência será realizada no auditório da Escola Municipal Engenheiro Oscar Weinschenck, em Congonhas.
O projeto PDER Guariba inclui a construção de uma nova pilha de rejeito e estruturas auxiliares, como estradas e um mineroduto/rejeitoduto de 6,6 km. Segundo o RIMA, a região de implantação é classificada como de “Especial” importância para conservação da biodiversidade, inserida no bioma da Mata Atlântica e na Zona de Amortecimento da Serra do Espinhaço.
A principal preocupação da população local, conforme levantamento de percepção, é a potencial contaminação ambiental gerada pelo novo complexo. O EIA/RIMA completo está disponível para consulta nas Câmaras de Vereadores e Secretarias de Meio Ambiente dos municípios envolvidos.
O Projeto PDER Guariba
O empreendimento em discussão consiste na implantação de uma nova pilha de rejeito e estéril , que será uma estrutura acessória ao desenvolvimento da atividade de exploração mineral da Ferro+. A área de implantação abrange partes dos municípios de Ouro Preto e Congonhas. Segundo o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), o projeto inclui, além da pilha de rejeito, estruturas auxiliares como:
- Estrada para transporte de minério/estéril.
- Canalização e/ou retificação de curso d’água.
- Mineroduto ou rejeitoduto, com extensão de 6,6 km, externo aos limites do empreendimento.
Impactos e Preocupações Ambientais
O RIMA destaca que a região do empreendimento está inserida no bioma da Mata Atlântica, em área de transição para o Cerrado , e se localiza na porção sul do Quadrilátero Ferrífero, uma área classificada como de “Especial” importância para conservação da biodiversidade em Minas Gerais. Além disso, a área está na Zona de Amortecimento da Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço.
Uma pesquisa de percepção realizada com a população da Área de Influência Direta (AID) apontou que, entre as consequências negativas, a principal preocupação dos entrevistados é a possibilidade de contaminação ambiental.
A empresa propõe 15 programas ambientais para mitigação e compensação de impactos, incluindo programas de monitoramento de qualidade do ar e da água, controle de processos erosivos, e um Programa de Priorização de Mão de Obra Local. Estima-se que, no pico de execução, o projeto absorva cerca de 310 colaboradores próprios e terceirizados.
- Confira abaixo o Relatório de Impacto Ambiental

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