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Cidade turística brasileira surpreende ao criar taxa de visitação para visitantes em dezembro; veja como ficam as regras para quem vai viajar para Guarapari, no Espírito Santo

Guarapari começa a cobrar taxa de visitação de ônibus, vans e micro-ônibus turísticos a partir de dezembro de 2025. Entenda como funciona a regra, quanto custa e quem será afetado.

A partir de dezembro de 2025, Guarapari, no Espírito Santo, cobrará uma taxa de visitação de ônibus de turismo que desembarcarem na cidade.

A medida, anunciada pela administração municipal, valerá especialmente para veículos que utilizam a rodoviária local e visa reorganizar o trânsito durante o período de maior movimento.

A cobrança será de R$ 17 por ônibus e se estenderá também a vans e micro-ônibus, que terão novas regras de circulação.

A prefeitura justifica que a mudança é necessária para evitar congestionamentos típicos da temporada de verão e melhorar a mobilidade urbana.

Nova regra muda rotina de chegada de grupos turísticos

Segundo a prefeitura, a taxa de visitação será aplicada apenas aos veículos que desembarcam passageiros na rodoviária.

Já vans e micro-ônibus terão outra orientação: eles não poderão acessar livremente as áreas centrais e deverão estacionar no Rodoshopping, às margens da BR-101.

De lá, os visitantes seguirão para as praias e demais pontos turísticos usando ônibus municipais ou aplicativos de transporte regulamentados.

Esse novo fluxo deve alterar o planejamento de agências, excursões e grupos organizados.

No entanto, o município garante que o objetivo não é desestimular o turismo, mas equilibrar o intenso trânsito gerado durante o verão.

Taxa de visitação não inclui cobrança nas praias

Apesar das mudanças, a prefeitura reforça que o acesso às praias permanece totalmente gratuito.

A taxa de visitação não representa um pedágio para entrar na cidade, e sim um valor destinado à infraestrutura relacionada ao transporte e ao impacto causado pelo alto volume de veículos turísticos.

A gestão municipal destaca que, diferentemente de outros municípios que adotam cobrança para entrada de turistas, Guarapari mantém livre o acesso às áreas públicas. A taxa incide apenas sobre o transporte turístico.

Uma nota oficial aponta que a medida está vinculada ao programa Ruas Livres, focado em manter a fluidez do tráfego e preservar a segurança viária.

Por que Guarapari adotou a taxa de visitação?

A cidade costuma multiplicar sua população na alta temporada, o que afeta diretamente o trânsito e gera queixas históricas de congestionamentos.

Para a administração municipal, a taxa de visitação surge como alternativa para custear melhorias no transporte coletivo, ampliar a fiscalização e organizar o trânsito em períodos críticos.

Além disso, a prefeitura afirma que o ordenamento do fluxo de veículos grandes — como ônibus e vans — reduz o risco de acidentes e diminui a pressão sobre regiões centrais, que já enfrentam limites de infraestrutura.

Impactos esperados para o turismo local

Para o setor turístico, o efeito imediato deve ser uma reorganização na logística de chegada.

Grupos que antes desembarcavam diretamente próximos às praias agora precisarão combinar antecipadamente como será o deslocamento interno.

Por outro lado, especialistas avaliam que a diminuição de veículos de grande porte nas ruas centrais pode resultar em uma experiência mais agradável para os visitantes, além de maior segurança para pedestres e motoristas.

A longo prazo, a expectativa do município é que a taxa de visitação contribua para um turismo mais sustentável, com menos poluição e mais eficiência na mobilidade.

O que o visitante deve saber antes de viajar?

Quem planeja viajar para Guarapari em grupo, excursão ou por agência deve confirmar se o transporte contratado está ciente das novas exigências.

Também vale verificar como será o trajeto até hotéis e praias, já que vans e micro-ônibus não poderão circular livremente.

Para turistas individuais, nada muda: a entrada na cidade continua normal, sem cobrança adicional. Aplicativos e ônibus municipais seguem funcionando como de costume.

FONTE: Click petroleo e gas

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