À medida que 2025 se aproxima do fim, dezembro reserva um dos eventos astronômicos mais aguardados do ano, o pico da chuva de meteoros Geminídeos, que deve iluminar o céu brasileiro na noite de 14 de dezembro. Astrônomos recomendam que observadores se preparem para as condições ideais, já que esta será uma das últimas oportunidades do ano para acompanhar um espetáculo natural de grande intensidade.
A chuva de meteoros mais forte de dezembro
Considerada uma das chuvas de meteoros mais consistentes do calendário astronômico, os Geminídeos podem alcançar até 100 meteoros por hora em um céu escuro.
Para quem está no Brasil, o ideal é iniciar a observação a partir das 22h, com o pico de visibilidade ocorrendo após a meia-noite.
O radiante, ponto no céu de onde os meteoros parecem surgir, estará localizado na constelação de Gêmeos, que ficará alta no céu durante a madrugada. Isso favorece a visualização em praticamente todo o território nacional, desde que o observador esteja longe de luzes artificiais.
Um dezembro repleto de fenômenos
Além do pico dos Geminídeos, o mês conta com outros destaques astronômicos. No dia 4 de dezembro, ocorre a última superlua do ano, conhecida como “superlua fria”, quando o satélite natural fica mais próximo da Terra e aparenta tamanho maior no céu.
O dia 21 marca o solstício de verão, quando o Sol atinge sua maior altura no céu para o Hemisfério Sul, tornando o dia mais longo do ano. E no dia 22, ocorre o pico da chuva de meteoros Ursídeos, mais visível no Hemisfério Norte, mas ainda perceptível em parte do céu brasileiro.
Como observar o fenômeno
Astrônomos recomendam algumas medidas para aproveitar o espetáculo:
- Busque locais escuros, longe de iluminação urbana.
- Deite ou recline a cabeça para ter um campo de visão mais amplo.
- Não use celulares durante a observação, pois a luz reduz a adaptação dos olhos ao escuro.
- Seja paciente: a contagem de meteoros aumenta quanto mais tempo os olhos ficam adaptados.
Com céu limpo e pouca interferência luminosa, a noite do dia 14/12 promete ser um dos momentos mais marcantes do calendário astronômico de 2025. Especialistas reforçam que o fenômeno não exige equipamentos, mas pede atenção, boas condições de tempo e disposição para ficar acordado até mais tarde.

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