A Chevrolet iniciou novembro de 2025 com uma decisão que movimentou o mercado e elevou o patamar financeiro de um veículo que, até pouco tempo atrás, era visto como uma opção acessível. Estamos falando da Chevrolet Montana, que após uma nova rodada de reajustes chegou muito próxima da marca dos R$ 178 mil em sua configuração mais cara. A informação foi divulgada pelo site original da notícia e reforçada por relatórios internos da montadora, que explicam a estratégia por trás dos novos valores.
À primeira vista, as alterações chamam atenção porque reposicionam a picape dentro de um segmento mais competitivo, especialmente considerando que a Montana sempre se destacou como alternativa de bom custo-benefício. No entanto, a Chevrolet entende que o aumento se alinha ao cenário econômico, à inflação setorial e à forte procura pelo modelo.
Reajustes atingem quase todas as versões da Montana, com aumentos entre R$ 400 e R$ 700
Para compreender melhor esse reposicionamento, é importante analisar como as mudanças foram distribuídas nas diferentes versões. Segundo dados apresentados pela própria fabricante, quase todas as configurações sofreram aumento, variando entre R$ 400 e R$ 700. As únicas exceções foram as versões LT e Premier, que permaneceram com valores inalterados.
O popular modelo Turbo MT, conhecido por ser a versão de entrada mais acessível, passou de imediato a custar R$ 141.990 após um acréscimo de R$ 400. Na sequência, a variante LTZ, equipada com câmbio automático e reconhecida pela versatilidade no uso urbano, teve alta de R$ 700, atingindo agora o preço de R$ 164.990.
Em um patamar mais elevado, aparece a esportiva Montana RS, que alcançou expressivos R$ 177.990, tornando-se a configuração mais próxima da faixa dos R$ 178 mil. Apesar disso, as versões LT (R$ 147.790) e Premier (R$ 172.990) permaneceram estáveis, o que indica que a Chevrolet ajustou pontualmente apenas as opções estratégicas para evitar rupturas na percepção geral do portfólio.
Modelo segue em alta: mais de 17 mil unidades emplacadas até outubro, mostrando força mesmo com aumento
Apesar dos reajustes, a aceitação do modelo permanece sólida no mercado brasileiro. Conforme dados complementares apresentados em análises automotivas, a Montana fechou outubro de 2025 com 1.848 unidades vendidas apenas naquele mês. No acumulado anual, já são 17.467 unidades emplacadas, consolidando a picape como uma das favoritas entre as intermediárias.
Esse desempenho explica por que a Chevrolet se sentiu confortável em promover novos aumentos: a combinação de boa procura, custos crescentes da indústria e reposicionamento estratégico criou um cenário ideal para ajustes sem grande impacto negativo nas vendas. Assim, mesmo com valores que se aproximam de veículos premium, a Montana segue sendo considerada atrativa no mercado.
Além disso, a fidelidade do público demonstra que a linha conquistou um espaço único, oferecendo equilíbrio entre desempenho, espaço interno e eficiência. Com isso, a picape reforça sua relevância na disputa direta contra Fiat Toro, Renault Oroch e Volkswagen Saveiro em suas categorias.
Compras via CNPJ têm descontos de até 19,68% e reforçam estratégia corporativa da Chevrolet
Outro ponto que mantém a Montana competitiva, mesmo com o aumento expressivo, é o programa de vantagens para clientes CNPJ — incluindo empresas, empreendedores individuais e produtores rurais. Para esse público, os descontos podem chegar a 19,68%, tornando-se uma alternativa significativa para quem busca reduzir o custo final de aquisição.
Esses incentivos demonstram que a montadora possui uma estratégia clara: expandir sua participação no mercado corporativo, atraindo frotistas e profissionais que dependem de veículos robustos para o trabalho diário. Dessa forma, a Chevrolet amplia o alcance da Montana e fideliza um público com alto potencial de recompra.