Congonhas se destaca cada vez mais como Capital Mineira da Fé, acolhendo, ao longo de todo o ano, visitantes movidos pela espiritualidade, pela cultura e pela devoção. No dia 26 de novembro, um grupo de 30 peregrinos vindos de Curitiba (PR) escolheu a cidade como parte de sua jornada religiosa, reforçando o fluxo constante de turistas mesmo fora das grandes celebrações, como o Jubileu do Senhor Bom Jesus. A experiência teve início no Museu de Congonhas, o primeiro museu de sítio do Brasil, modelo integrado ao próprio território que interpreta. Esse formato amplia a compreensão do visitante sobre o patrimônio histórico, artístico e espiritual do Santuário, enriquecendo a vivência da fé. Para muitos do grupo, o contato prévio com essa contextualização fez diferença na chegada ao Santuário.
Para a peregrina Ediclea Jiomeke, analista de sistemas da região de Curitiba, a visita ao Museu superou expectativas. “Nós viemos até o Museu e é maravilhoso. A tecnologia usada para contar a história é impressionante. Fiquei muito feliz em ver um trabalho que preserva não só o patrimônio material, mas também o imaterial. A forma como tudo é cuidado é excepcional. Recomendo muito a visita.”
A peregrinação foi organizada pela Libermundo Peregrinações e acompanhada por Carol Tormena, apresentadora da TV Evangelizar e missionária da Obra Evangelizar É Preciso. Segundo ela, Congonhas foi escolhida como ponto inicial da jornada justamente por sua importância espiritual e simbólica. “Estamos peregrinando e Congonhas foi nosso primeiro ponto de parada justamente pela força deste lugar. A história do Santuário nasce de um milagre, de uma promessa cumprida — algo que dialoga diretamente com a fé que anunciamos e com a espiritualidade do povo brasileiro. Escolhemos começar aqui para abrir as portas da nossa peregrinação em Minas Gerais, e já está sendo uma bênção desde o primeiro dia.”
Após a mediação no Museu, o grupo seguiu até o Conjunto dos Passos da Paixão, vivendo um momento de reflexão e oração em frente às sete capelas que representam os passos da crucificação de Cristo, com imagens esculpidas em madeira por Aleijadinho, a partir de projetos de Pedro Rosa. Em seguida, os peregrinos chegaram ao Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, onde permaneceram em oração diante dos Doze Profetas, reconhecidos como Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO, encerrando a visita com a missa na Basílica.
A integração entre cultura, história e espiritualidade faz de Congonhas um destino que oferece experiências completas aos visitantes, unindo conhecimento, devoção e contato direto com um dos mais importantes conjuntos barrocos do país.
A presença constante de grupos como o de Curitiba mostra que Congonhas mantém sua relevância como destino permanente de peregrinação, procurado por pessoas de diferentes regiões que buscam vivências de fé e conexão com o patrimônio. Essa movimentação reforça o papel da cidade no cenário do turismo religioso em Minas Gerais e no Brasil.
Por Secretaria de Comunicação / Prefeitura de Congonhas