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Três carros elétricos que garantem isenção ou IPVA quase zero em 2026, escapam do rodízio, gastam até 80% menos que gasolina e ainda economizam até R$ 4.500 por ano em impostos caros

No fim de 2025, três carros elétricos de entrada, BYD Dolphin Mini, Renault Kwid E-Tech e JAC E-JS1, aproveitam incentivos estaduais, garantem isenção ou IPVA quase zero em 2026, escapam do rodízio em São Paulo e podem economizar até R$ 4.500 por ano, com recarga barata e custo total menor.

Adquirir carros elétricos no fim de 2025 deixou de ser uma aposta de nicho e virou conta racional. Os três modelos de entrada mais populares desse segmento já combinam incentivos estaduais, isenção ou IPVA quase zero em 2026 e cortes agressivos de gastos no dia a dia do motorista.

Graças a leis específicas no Distrito Federal, no Rio de Janeiro e em São Paulo, esses veículos zero emissão escapam do rodízio municipal, garantem alíquotas reduzidas ou isenção total de IPVA e entregam uma poupança anual real de R$ 2.000 a R$ 4.500. Ao mesmo tempo, rodam com energia cuja conta por quilômetro é cerca de 80% menor que a da gasolina, algo decisivo para quem usa o carro todos os dias.

Como a legislação transforma os carros elétricos em economia real

Na prática, a vantagem começa no calendário. Quem fecha a compra de carros elétricos ainda em 2025 entra em 2026 com direito a um pacote de benefícios que protege o orçamento na virada do ano.

No Distrito Federal, a isenção de IPVA para veículos elétricos costuma ser total, eliminando um dos impostos mais pesados da fatura anual do carro.

No Rio de Janeiro, a alíquota cai para 0,5%, valor simbólico quando comparado às cobranças tradicionais sobre modelos a combustão. Já em São Paulo, regras específicas favorecem veículos de até cerca de R$ 250 mil, o que cobre com folga os três compactos desta lista.

Essa combinação de normas gera um cenário em que a economia com IPVA varia de R$ 2.000 a R$ 4.500 por ano, dependendo do modelo e do estado de registro.

Em quatro anos, parte relevante do investimento inicial no carro retorna apenas pela via tributária, enquanto o motorista ainda acumula ganhos com combustível e manutenção mais barata.

Além disso, em cidades com rodízio municipal, como a capital paulista, a liberação do uso diário para veículos elétricos funciona como um “bônus de tempo”.

Ter o carro disponível todos os dias, sem restrição de placa, evita gastos extras com transporte por aplicativo e amplia a flexibilidade de quem depende do veículo para trabalhar ou cuidar da rotina da família.

BYD Dolphin Mini equilibra preço, acabamento e autonomia urbana

Entre os carros elétricos de entrada, o BYD Dolphin Mini se consolidou como o modelo que equilibra melhor tecnologia e valor de vitrine.

Vendido na faixa de R$ 119.800, ele ajudou a democratizar a mobilidade elétrica com um nível de acabamento que se destaca no segmento e uma autonomia robusta para uso urbano intenso.

Para quem encara trânsito pesado, trajetos diários repetitivos e necessidade constante de ar-condicionado, o Dolphin Mini entrega um pacote atraente.

O motorista paga menos imposto, abastece com energia muito mais barata e ainda roda com conforto e silêncio típicos de veículos de categoria superior.

Renault Kwid E-Tech é o elétrico mais acessível da trinca

Se a prioridade absoluta é pagar o menor valor possível na hora da compra, o Renault Kwid E-Tech ocupa a posição de entrada desse universo.

Ofertado por R$ 99.990, o modelo rompeu uma barreira psicológica importante ao colocar um elétrico abaixo da casa dos cem mil reais.

A favor do Kwid E-Tech pesa ainda a rede ampla de concessionárias da Renault, espalhada por diferentes regiões do país.

Essa capilaridade de pós-venda traz segurança para o consumidor mais conservador, que quer entrar no mundo dos carros elétricos sem abrir mão de assistência técnica acessível e conhecida.

Para trajetos urbanos, deslocamentos curtos e uso como segundo carro da família, ele tende a ser o mais fácil de encaixar no orçamento.

JAC E-JS1 aposta em tamanho compacto e eficiência energética

Fechando o trio, o JAC E-JS1 aparece em ofertas promocionais na casa de R$ 123.000.

O grande diferencial está no porte compacto, ideal para vagas apertadas de prédios residenciais e comerciais, e no baixo peso, que favorece a eficiência energética em ambiente urbano.

Na prática, isso significa que o motorista consegue aproveitar melhor cada recarga, algo especialmente interessante para quem roda em regiões centrais com trânsito intenso e necessidade de estacionar em espaços reduzidos.

Dentro do recorte de preço de até R$ 125 mil, o E-JS1 entrega uma proposta muito focada em uso diário na cidade, com todos os bônus fiscais dos carros elétricos.

Incentivos extras: IPVA reduzido, recarga barata e manutenção simples

Os três modelos compartilham um conjunto de vantagens que vai além da etiqueta de preço e da autonomia.

Entre os incentivos práticos que tornam esses carros elétricos quase imunes a gastos comuns, destacam-se:

  • IPVA reduzido ou zerado: é essencial verificar sempre o site oficial da Secretaria da Fazenda do seu estado para confirmar a alíquota vigente e as regras de isenção para elétricos.
  • Abastecimento muito mais barato: o custo por quilômetro rodado com eletricidade é em torno de 80% menor do que com gasolina, o que muda completamente a conta de quem roda bastante.
  • Manutenção simplificada: sem troca de óleo, correias ou velas, as revisões tendem a ser mais rápidas e bem mais em conta, reduzindo surpresas desagradáveis ao longo dos anos.

Somando esses fatores, a diferença no custo total de propriedade fica evidente.

Em vez de gastar de forma recorrente com impostos altos e combustível caro, o motorista direciona o dinheiro para um ativo que se valoriza pela economia que entrega no cotidiano.

Revenda aquecida e proteção do investimento no médio prazo

Por muito tempo, circulou o mito de que carros elétricos perderiam valor rápido demais no mercado de usados.

A realidade recente mostra o oposto: a busca crescente por um segundo carro econômico e silencioso vem sustentando bons níveis de preço para modelos de entrada.

Um ponto-chave é a garantia longa das baterias, que costuma chegar a cerca de oito anos. Essa proteção transfere confiança ao próximo comprador, pois o componente mais caro do veículo segue coberto por um período relevante.

Como resultado, a liquidez desses modelos aumenta, e quem comprou no fim de 2025 tende a encontrar demanda quando decidir vender alguns anos depois.

O que o motorista precisa fazer agora para aproveitar 2026

Antes de fechar negócio em qualquer um dos três modelos, o passo seguinte é simular o financiamento e projetar a economia real ao longo dos próximos anos.

Vale considerar o IPVA previsto em cada estado, o valor médio gasto hoje com gasolina e a frequência de uso do carro.

Também é recomendável consultar o portal do Detran e da Secretaria da Fazenda da região em que o veículo será registrado.

Ali estão detalhadas as regras atualizadas de isenção ou redução de IPVA para carros elétricos, bem como eventuais exigências de cadastro para garantir a liberação do rodízio municipal em capitais como São Paulo.

No fim, a conta que importa é simples: ao trocar um carro a combustão por um dos três elétricos citados, o motorista passa a gastar menos com imposto, combustível e oficina, enquanto garante acesso diário ao veículo em grandes centros e ancora o investimento em uma tecnologia em crescimento.

E você, qual desses três carros elétricos faria mais sentido para o seu bolso e para a sua rotina em 2026?

FONTE: CLICK PETRÓLEO E GÁS

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