Uma mulher foi vítima de agressão física praticada pelo companheiro na noite do último sábado (13), em Ouro Preto, na região dos Inconfidentes. O caso ocorreu durante uma confraternização realizada na casa de uma amiga da vítima, por volta das 19h20, e foi registrado como violência doméstica. Segundo o boletim de ocorrência, as agressões aconteceram na cozinha da residência, na presença da sogra da vítima e do filho do casal, uma criança de dois anos. Amigos que participavam do encontro intervieram para conter a violência e conseguiram separar o casal. Após a intervenção, o agressor deixou o local utilizando o carro da própria vítima.
A Polícia Militar foi acionada e a mulher relatou ter sido agredida com socos no rosto e nos braços. Ela foi encaminhada para atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde passou por exames. Na ficha médica constam lesões na região da face, além de queixas de dores no rosto e nos braços.
Ainda conforme o registro policial, a vítima informou que as agressões não foram um episódio isolado, relatando que já havia sofrido violência em outras ocasiões ao longo do relacionamento, inclusive com registros policiais anteriores. Testemunhas confirmaram à polícia que presenciaram a agressão e relataram que a mulher já havia mencionado ameaças sofridas anteriormente.
Após o atendimento médico, a vítima foi encaminhada à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, onde foi registrado o boletim de ocorrência e solicitado pedido de medidas protetivas de urgência, conforme previsto na Lei Maria da Penha. Em decisão judicial, a Justiça reconheceu a gravidade dos fatos e a situação de risco vivenciada pela mulher, destacando indícios de violência física e psicológica reiterada. Com isso, foram concedidas medidas protetivas que determinam a proibição de aproximação, a proibição de qualquer tipo de contato e o afastamento do agressor de locais frequentados pela vítima, pelo prazo necessário para garantir sua segurança.
Violência doméstica é crime. Casos de agressão podem ser denunciados pela Central de Atendimento à Mulher, pelo número 180, ou, em situações de emergência, pelo 190, da Polícia Militar.