Os interessados nas vagas devem se inscrever no site do IBGE-MG.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística do Estado de Minas Gerais (IBGE-MG) abriu cinco mil vagas para contratação de novos pesquisadores para concluir do censo 2022 dentro do prazo.
De acordo com o IBGE-MG, a pesquisa está em atraso e um dos motivos é a baixa adesão na resposta dos questionários. O trabalho deveria ter sido concluído em outubro, mas foi estendido até 30 de novembro. Além disso, o Instituto também ressalta que a falta de mão de obra também é motivo para o atraso na conclusão das pesquisas.
Uma das estratégias para atrair o interesse de novos recenseadores é a simplificação do processo. Para tornar-se pesquisador, na maioria das cidades mineiras, basta ter o ensino fundamental completo. Em BH, Contagem e Betim, a exigência escolar é ensino médio completo.
Os interessados devem acessar o site para saber os detalhes do processo.
“Os ex-funcionários do IBGE, até recenseadores desligados podem agora se religar, pra continuar colaborando com o Instituto. Microempreendedores também podem. A gente precisa! O censo é muito importante pro Brasil, e a gente precisa de todos os esforços possíveis pra gente completar o censo”, afirmou a coordenadora do IBGE-MG, Rúbia Lenza.
Uma nova turma está em treinamento em Belo Horizonte, com o intuito de que um número maior de pessoas participe das pesquisas. Até o momento 12 milhões de pessoas, já responderam os questionários em Minas Gerais, pouco mais da metade da população do estado.
“A maioria dos questionários estão sendo em torno de cinco minutos, porém alguns questionários que podem demandar um pouco mais de tempo dependendo da família. Às vezes uma meia hora de entrevista, uma hora talvez… mas 80% dos questionários são concluídos em cinco minutos. A importância do questionário é a gente poder retratar a população que vive no Brasil, desde sua condição, como ela recebe a água em casa, condição financeira, pra poder formar políticas públicas melhores pro país”, contou o recenseador Leonardo Silva Melo.
FONTE G1