Bolsa Família chega a quase um quinto dos lares e atinge níveis recordes, diz IBGE

No primeiro ano da volta do Bolsa Família, recriado em março do ano passado, turbinado com um benefício mínimo de R$ 600 ao mês, o principal programa de transferência de renda do país atingiu um peso nunca visto no orçamento das famílias.

Em 2023, um quinto (19%) de todos os domicílios do país receberam o Bolsa Família, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad-C) divulgados nesta sexta-feira, dia 19, pelo IBGE.

É a maior proporção desde o início da série histórica da Pnad-C, iniciada em 2012. A abrangência só não supera a vista no Auxílio Emergencial, no auge da pandemia: em 2020, 23,7% dos domicílios do país recebiam o benefício de emergência.

Do Auxílio Brasil à volta do Bolsa Família

No governo Jair Bolsonaro, o programa social foi rebatizado como Auxílio Brasil, e chegou a ter o benefício mínimo elevado a R$ 600 por mês, em meados de 2022, em plena corrida eleitoral.

Quando foi recriado, em 2023, o Bolsa Família adotou o valor mínimo de R$ 600 por mês. Também foram criados dois benefícios complementares, para crianças de até seis anos e jovens e gestantes. E foi reajustado o valor da linha de pobreza, para R$ 218, o que permitiu que mais famílias fossem incorporadas ao programa.

Jaciara Guedes, de 27 anos, é beneficiária do Bolsa Família há cinco anos. Moradora de Queimados, na Região Metropolitana do Rio, ela é mãe solo, assim como 83,5% das responsáveis familiares que são contempladas, de acordo com o governo.

Jaciara, que recebe o Bolsa Família há cinco anos, diz que os recursos evitam que se passe fome — Foto: Arquivo pessoal
Jaciara, que recebe o Bolsa Família há cinco anos, diz que os recursos evitam que se passe fome — Foto: Arquivo pessoal

Segundo Jaciara, o reajuste do benefício do Bolsa Família evitou a fome:

—Hoje em dia, conseguir um emprego, está sendo muito difícil. (Com esse aumento) pelo menos você não morrerá de fome. O básico você consegue. Comprar um arroz, um feijão. Não consegue ter luxos, mas se sustenta no básico.

Com a ampliação dos beneficiários e o reajuste no benefício, o rendimento domiciliar médio por pessoa das famílias que recebem Bolsa Família foi de R$ 635 em 2023, alta de 14% ante 2022, atingindo o maior valor desde 2012. O avanço na comparação com 2019, último ano antes da pandemia, foi de 42,4%.

Jaciara ressalta que, apesar do aumento, é muito difícil viver somente com o valor do benefício:

— Se a pessoa for sobreviver só do Bolsa Família, ela pode passar fome, pois vai ter que gastar tudo com comida, mas ainda pode ter que dividir o valor com aluguel, internet. E vai fazendo uns bicos para conseguir complementar a sua renda.

Peso da transferência de renda no orçamento familiar subiu

O peso da transferência de renda no orçamento familiar também subiu. Em 2023, 5,2% do rendimento médio de todas as fontes vieram dos “outros rendimentos”, onde são classificadas as transferências, ante 4,6% em 2022.

É o segundo maior nível da série histórica da Pnad-C. Fica atrás apenas dos 7,2% registrados em 2020, auge da pandemia, quando o governo Bolsonaro distribuiu o Auxílio Emergencial.

A principal fonte do rendimento médio segue sendo o trabalho, que se mantém em torno de 75% ao longo dos anos. Em 2023, ficou em 74,2% do total.

FONTE O GLOBO

Quase metade dos brasileiros de até 17 anos vive abaixo da linha nacional de pobreza, segundo IBGE

De acordo com o levantamento, praticamente cinco a cada dez jovens do país sobrevivem com US$ 6,85 por dia, cerca de R$ 35

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta terça-feira (9) que quase metade da população brasileira de até 17 anos de idade está abaixo da linha nacional de pobreza, vivendo com US$ 6,85 por dia, aproximadamente R$ 35.

Em 2022, segundo o órgão, 49,9% das crianças de 0 a 5 anos de idade estavam nessa condição. Entre o público de 6 a 14 anos, a taxa foi de 48,5%. Entre adolescentes de 15 a 17 anos, o indicador foi de 46,6%. Veja os resultados:

Proporção da população abaixo da linha nacional de pobreza

Os dados do IBGE são da publicação ‘Criando Sinergias entre a Agenda 2030 e o G20 – Caderno Desigualdades – primeiras análises’. O documento traz estatísticas sobre sete indicadores globais dos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), que apresentam um retrato das desigualdades dentro dos países do G20 e entre eles, com a informação mais recente disponível para a maioria dos países.

O G20 é um grupo formado pelas 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia e a União Africana. Os ODS analisados pelo levantamento são pobreza, saúde, educação, gênero, crescimento econômico e trabalho decente, desigualdades e paz, justiça e instituições eficazes.

Segundo o IBGE, “a desagregação de dados para os indicadores ODS é fundamental para a implementação da Agenda 2030 e seu princípio de ‘não deixar ninguém para trás’, pois permite captar a população em situação de vulnerabilidade e as desigualdades, para então combatê-las através de políticas públicas”.

 

FONTE R7

Jovens “nem-nem” chegaram a 9,6 milhões em 2023, segundo IBGE

Cerca de 19,8% da população brasileira, esse grupo reúne jovens de 15 a 29 anos que não trabalham nem estudam

Entre os 48,5 milhões de jovens de 15 a 29 anos, 9,6 milhões não trabalhavam nem estudavam ou se qualificavam em 2023 — correspondendo a 19,8% da população brasileira. São os apelidados “nem-nem”.

Por outro lado, 15,3% estavam ocupadas estudando; 25,5% não estavam ocupadas, porém estudavam; e 39,4% estavam ocupadas e não estudando, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) Educação.

O estudo, que retrata o panorama educacional da população do Brasil, foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (22/3).

Confira mais dados de 2023 sobre os jovens:

— Ocupada

  • Estudava ou se qualificava: 15,3%
  • Não estudava nem se qualificava: 39,4%

— Não ocupada

  • Estudava ou se qualificava: 25,5%
  • Não estudava nem se qualificava: 19,8%

Cerca de 81,2% das pessoas de 15 a 17 anos, ainda em idade escolar obrigatória, se dedicavam exclusivamente ao estudo, enquanto 11,3% conciliavam os estudos com o trabalho.

Na faixa etária de 18 a 24 anos, 39,4% apenas trabalhava e 24% não trabalhava, nem estudava ou se qualificava. Conforme a Pnad Contínua Educação, esse grupo apresentou o maior percentual de pessoas.

Para os pesquisadores, “é importante ressaltar que elevar a instrução e a qualificação dos jovens é uma forma de combater a expressiva desigualdade educacional do país”.

 

FONTE METRÓPOLES

Brasileiros se casam menos e se divorciam cada vez mais, aponta IBGE

Dados são da pesquisa Estatísticas do Registro Civil 2022, divulgadas na manhã desta quarta-feira (27)

Os brasileiros estão se casando cada vez menos e se divorciando cada vez mais.

Embora a pandemia de Covid-19 tenha alterado pontualmente as estatísticas, essa é tendência foi confirmada pelos novos números da pesquisa Estatísticas do Registro Civil 2022, divulgadas na manhã desta quarta-feira, 27, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os cônjuges estão demorando mais para casar e o tempo de duração das uniões também vem diminuindo ao longo dos anos.

Desde 2015, o número total de registros de casamento vem apresentando tendência de queda.

Entre 2019 e 2020 houve um decréscimo ainda mais expressivo por conta da pandemia e das consequentes orientações sanitárias de distanciamento social para conter a disseminação do coronavírus.

As precauções adotadas inviabilizaram a realização de cerimônias, fazendo com que muitos casais adiassem a decisão da união, segundo os pesquisadores do IBGE.

Entre 2020 e 2021, o número de casamentos aumentou, dando indícios de que as cerimônias matrimoniais voltaram a acontecer em razão das campanhas de vacinação em massa e da flexibilização das medidas para contenção da Covid-19.

Mesmo assim, o número de registros de casamentos não superou a média dos cinco anos anteriores à pandemia (2015 a 2019). De 2021 a 2022, o número de casamentos também cresceu, mas ainda continuou abaixo dessa média (1.076.280). Em 2022 foram registrados 970.041 casamentos – dos quais 11.022 entre pessoas do mesmo sexo.

As idades dos cônjuges nos casamentos entre pessoas de sexos distintos, independente do estado civil prévio, aumentaram ao longo dos últimos anos, tanto para homens quanto para mulheres.

Em 2000, 6,3% das mulheres que se casaram tinham 40 anos ou mais de idade. Em 2022, 24,1% dos registros de casamentos civis entre pessoas de sexos diferentes ocorreram com mulheres nessa mesma faixa etária.

Esse fenômeno também foi observado entre os homens. Houve um aumento de aproximadamente 20 pontos porcentuais na participação de registros de casamentos em que os homens apresentavam idades mais avançadas (40 anos ou mais), comparando os anos de 2000 (10 2%) e 2022 (30,4%).

De acordo com os pesquisadores do IBGE, a ampliação da idade ao se casar pode estar relacionada ao adiamento da decisão pelo casamento civil e ao aumento do número de recasamentos.

Comparando as últimas décadas, a participação de registros de casamentos em que pelo menos um dos cônjuges era divorciado ou viúvo variou de 12,8%, em 2002, para 1,4%, em 2012 e, em 2022, alcançou 30,4% de todos os registros de casamentos civis entre pessoas de sexos diferentes do País.

Em 2022, considerando pelo menos um dos cônjuges divorciado ou viúvo, as idades médias do homem e da mulher eram de 45,0 e 40,9 anos, respectivamente.

Ainda em 2022, a pesquisa apurou 420.039 divórcios concedidos em 1ª instância ou realizados por escrituras extrajudiciais, o que representa um aumento de 8,6% em relação ao total contabilizado em 2021 (386.813).

Consequentemente, houve um acréscimo, também, na taxa geral de divórcios: o número de divórcios para cada 1.000 pessoas de 20 anos ou mais de idade passou de 2,5 (2021) para 2,8 (2022).

O tempo médio de casamento também vem caindo. Em 2010, era de cerca de 16 anos. Em 2022, o número caiu para 13,8 anos. Nas Grandes Regiões, esse tempo médio variou de 15,0 a 17,1 anos, em 2010, para de 12,7 a 15,3 anos, em 2022.

Nota-se aumento significativo do porcentual de divórcios judiciais entre casais com filhos menores de idade em cuja sentença consta a guarda compartilhada dos filhos.

A Lei do Divórcio (Lei n.6.515, de 26.12.1977) prevê a guarda compartilhada de filhos menores de idade em caso de divórcio, contudo, somente com a Lei n. 13.058, de 22.12.2014, essa modalidade passou a ser priorizada ainda que não haja acordo entre os pais quanto à guarda dos filhos, desde que ambos estejam aptos a exercer o poder familiar. Em 2022, o porcentual chegou a 38%.

Informações do Estadão Conteúdo 

 

FONTE CNN BRASIL

Registro de casamento entre pessoas do mesmo sexo bate recorde no Brasil

IBGE mostra que casamento homoafetivo cresceu 19,8% em 2022 sobre 2021, e atingiu o maior registro anual desde que passou a ter amparo de lei, em 2003

A pesquisa do IBGE mostra que, em 2022, houve 970 mil casamentos civis realizados em cartórios de registro civil de pessoas naturais, um aumento de 4,0% em relação a 2021. Do total, apenas 1,1% (11 mil) foram casamentos entre pessoas do mesmo sexo. Esse número é 19,8% maior que em 2021 (9,2 mil) e representa o recorde da série, desde 2013, quando o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) impediu que cartórios se recusassem celebrar casamento entre pessoas do mesmo sexo. Desses 11 mil, a maioria (60,2%) foi entre cônjuges femininos.

“Desde 2015, o número de casamentos vem apresentando tendência de queda. Houve um decréscimo ainda mais expressivo entre 2019 e 2020, com estreita relação com o cenário de pandemia e as orientações sanitárias de distanciamento social”, explica Klívia, que complementa: “Mesmo com o crescimento em 2021 e 2022, o número de registros de casamentos não superou a média dos cinco anos anteriores à pandemia (2015 a 2019)”. O mês de dezembro foi o de maior número de registros (101,7 mil) enquanto fevereiro (63,3 mil) teve a menor quantidade.

No recorte etário, a série histórica da pesquisa mostra que as idades dos cônjuges nos casamentos entre pessoas de sexos distintos, independente do estado civil prévio, aumentaram ao longo dos últimos anos, tanto para homens quanto para as mulheres. Em 2000, 6,3% das mulheres que se casaram tinham 40 anos ou mais. Em 2022, esse percentual chega a 24,1%. Este fenômeno também foi observado entre os homens da mesma faixa, que representavam 10,2% em 2000 e chegaram a 30,4% em 2022.

FONTE O TEMPO

Conheça Conceição da Barra de Minas, cidade mineira sem apartamentos, segundo IBGE; veja ranking da região

Nenhum apartamento e 100% dos 3.560 moradores vivendo em casas. Assim é Conceição da Barra de Minas, município no Campo das Vertentes.

Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados no fim de fevereiro, como parte do Censo 2022São 1.324 casas em uma área de 273 km², distante 44 km de São João del Rei.

Também são considerados domicílios na pesquisa: apartamentos, estruturas degradadas ou inacabadas, casa de vila ou condomínio, cortiço e maluca, todos com percentual zerado, segundo a pesquisa.

Conceição da Barra de Minas — Foto: Robson Panzera/TV Integração
Conceição da Barra de Minas — Foto: Robson Panzera/TV Integração

g1 listou também os dados apontados nas demais cidades da Zona da Mata e Campo das Vertentes. Confira no fim desta reportagem.

Paz e tranquilidade

A ocupação e fixação dos primeiros moradores em Conceição da Barra de Minas teve como principal causa as atividades da pecuária e da agricultura.

Conceição da Barra de Minas — Foto: Robson Panzera/TV Integração
Conceição da Barra de Minas — Foto: Robson Panzera/TV Integração

O povoado era um distrito subordinado a São João del Rei, mas cresceu, se desenvolveu e, em 1962, foi elevado a município.

Aos 97 anos, o aposentado João Batista de Oliveira, o senhor “Tuzinho”, é um dos moradores mais antigos, chegando à localidade quando ela ainda era um povoado.

“Não era nada, não tinha quase nada. Você contava as casas que tinha por aqui. O resto era tudo mato”, diz o idoso conhecido por todos os moradores. “Gosto de morar aqui. É tranquilo e ninguém me amola, graças a Deus”.

 

Até hoje, segundo os moradores, a cidade é um local onde todo mundo conhece todo mundo.

O senhor Tuzinho é um dos moradores mais antigos de Conceição da Marra de Minas — Foto: Robson Panzera/TV Integração
O senhor Tuzinho é um dos moradores mais antigos de Conceição da Marra de Minas — Foto: Robson Panzera/TV Integração

“Você chega na cidade e pergunta ‘onde mora a Nice’ e todo mundo sabe. Aqui é no tempo que você compra na caderneta, vai nos mercados e tem a caderneta. É um lugar muito bom para se viver”, explica Eunice Matias Conti, que há 30 anos deixou o Paraná para viver na cidade mineira.

Além da cidadezinha, somente outros 10 municípios de Minas ostentam essa proeza de não ter nenhum apartamento: Serra da Saudade, Senador José Bento, Queluzita, José Gonçalves de Minas, Ipiaçu, Frei Gaspar, Fortaleza de Minas, Caranaíba, Araçaí e Alagoa.

Viçosa e Juiz de Fora na posição oposta

Se Conceição da Barra de Minas não tem apartamentos, Viçosa é a primeira cidade de Minas Gerais e sexta do país com a maior proporção de habitantes vivendo em neles.

Segundo os números do Censo 2022, são 44,99% deste tipo de imóvel construído na cidade. Em seguida, aparece Belo Horizonte, com 38,86%, e, Juiz de Fora, com 37,07%.

Dados de outras cidades da região

Depois de Conceição da Barra de Minas, o destaque no Campo das Vertentes e Oliveira Fortes, que tem apenas 3 apartamentos, segundo o Censo 2022. Confira abaixo outras cidades que se destacam.

Tipos de domicílios nos municípios

Municípios Casas Apartamentos
Oliveira Fortes 737 3
Ressaquinha 1635 3
Estrela Dalva 855 4
Simão Pereira 1055 4
Piau 1080 6
São Francisco do Glória 1791 7
Antônio Prado de Minas 590 9
Rochedo de Minas 826 10
Argirita 998 12
Faria Lemos 1155 16
Santana do Garambéu 762 16
Vieiras 1390 17
Guarará 1123 18
Santa Rita de Ibitipoca 1181 18
Desterro do Melo 1129 20
Ibertioga 1905 21
Descoberto 1798 22
Paiva 558 22
Brás Pires 1607 25
Itamarati de Minas 1360 25
Santana do Deserto 1295 25
Pedro Teixeira 695 27
Arantina 1081 31
Olaria 718 33
Cajuri 1395 34
Santana de Cataguases 1292 34
Coronel Pacheco 955 35
Aracitaba 818 36
Capela Nova 1630 37
Santo Antônio do Aventureiro 1411 38
Goianá 1520 40
Volta Grande 1625 41
Antônio Carlos 4029 42
São Sebastião da Vargem Alegre 1132 45
Silveirânia 846 46
Belmiro Braga 1105 48
Santa Bárbara do Tugúrio 1508 50
Bias Fortes 1216 51
Dona Euzébia 2112 51
Cipotânea 1986 54
Senhora de Oliveira 1957 58
Divinésia 1508 60
Chácara 1137 64
Santa Bárbara do Monte Verde 1143 66
Senador Cortes 735 66
Pequeri 1214 75
Chiador 959 77
Recreio 3806 85
Alfredo Vasconcelos 2366 96
Palma 2038 97
Guarani 2755 104
Maripá de Minas 1126 106
Dores do Turvo 1778 110
Alto Rio Doce 3875 113
Senador Firmino 2801 113
Ewbank da Câmara 1241 119
Paula Cândido 2962 128
Rio Preto 1881 130
Caiana 1830 142
Laranjal 2147 147
Fervedouro 3641 150
Andrelândia 4352 160
Miradouro 3303 163
Guidoval 2592 171
Rio Novo 2920 180
Santa Cruz de Minas 2761 183
Tabuleiro 1351 198
Tombos 3072 202
Guiricema 2834 203
Bom Jardim de Minas 2464 211
Astolfo Dutra 4925 215
Senhora dos Remédios 3495 215
São Geraldo 3709 229
Eugenópolis 3891 236
Rodeiro 2837 242
Patrocínio do Muriaé 1900 246
Dores de Campos 3409 263
Mercês 3771 287
Carandaí 7823 373
Pirapetinga 3829 383
Coimbra 2427 387
Miraí 4555 433
Piraúba 3851 455
Barroso 6796 464
Divino 7214 469
Mar de Espanha 4205 557
Matias Barbosa 4426 758
Tocantins 5354 785
Bicas 4495 921
Além Paraíba 10687 949
Ervália 6632 1004
São João Nepomuceno 8494 1296
Lima Duarte 5354 1478
Visconde do Rio Branco 13127 1564
Carangola 10480 1647
Santos Dumont 14165 1710
Rio Pomba 4892 1835
Espera Feliz 7408 1846
Leopoldina 16779 2324
Cataguases 21445 3869
São João del Rei 30080 4100
Ubá 31516 7351
Barbacena 38845 7501
Muriaé 31642 7588
Viçosa 15503 13072
Juiz de Fora 127404 78191
FONTE G1

Estudo afirma que 13 milhões de brasileiros deixaram de passar fome em 2023

IBGE: 3,6 milhões desistem de procurar trabalho por acharem que não vão conseguir encontrar vaga

Contingente é referente aos desalentados. No total, desemprego atinge 8,3 milhões de pessoas no país

A taxa de desemprego começou 2024 com estabilidade, ficando em 7,6% no trimestre encerrado em janeiro. São 8,3 milhões de brasileiros sem trabalho. Há um dado, no entanto, que chama a atenção: 3,6 milhões de pessoas simplesmente desistiram, pelo menos por ora, de procurar emprego. O motivo? Elas não têm esperança de que vão conseguir. Esse contingente é chamado de “desalentados”.

Os dados estão presentes na nova Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta quinta-feira (29) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O número de pessoas empregadas no país aumentou para 100,6 milhões. Em relação ao ano anterior, houve um aumento de 2,0%, correspondendo a um acréscimo de 1,957 milhão de pessoas.

O que explica isso? De acordo com a coordenadora de Pesquisas Domiciliares do instituto, Adriana Beringuy essas estabilidades podem ser explicadas pela sazonalidade do mercado de trabalho, com a desocupação se reduzindo no final do ano e aumentando nos primeiros meses do ano seguinte.

“Há uma tendência sazonal. Em alguns anos, essa sazonalidade pode ser maior, ou menor. Nessa entrada do ano de 2024, o que a gente percebe é uma estabilidade, justamente porque a população desocupada não teve expansão tão significativa nesse trimestre encerrado em janeiro de 2024.”

Os setores que impulsionaram esse aumento trimestral foram Transporte, armazenagem e correio (4,5%, ou mais 247 mil pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (1,9%, ou mais 241 mil pessoas) e Outros serviços (3,1%, ou mais 164 mil pessoas).

FONTE ITATIAIA

IBGE: desocupação cai para o menor patamar da história em Minas Gerais

No ano passado, Minas Gerais registrou a oitava menor taxa de desocupação do país; no Brasil, o indicador foi de 7,8%, um recuo de 1,8 p.p. em relação a 2022

A taxa de desocupação em Minas Gerais, em 2023, foi de 5,8%, o menor patamar em toda a série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com início em 2012.

Em comparação ao exercício imediatamente anterior, o índice de desemprego no Estado recuou 1,9 pontos percentuais. 

Frente as outras unidades federativas, no ano passado, Minas Gerais registrou a oitava menor taxa de desocupação. No período, o índice de desemprego oscilou entre 3,2%, em Rondônia, e 13,4%, em Pernambuco. Já no Brasil, o indicador foi de 7,8%, um recuo de 1,8 p.p. em relação a 2022. 

Outro resultado relevante se refere ao nível da ocupação anual em Minas Gerais – percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar – que ficou em 61,1%, o maior para o Estado na série histórica do levantamento do IBGE. Entre as unidades da federação, esse indicador variou de 45,7% no Acre a 65,9% em Santa Catarina. Nacionalmente, atingiu 57,6%.

Força de trabalho, informalidade e rendimento

E os índices positivos não param por aí. Mantendo a tendência de queda iniciada em 2022, a taxa de subutilização da força de trabalho em Minas Gerais, no último exercício, foi de 14%, de novo o menor nível da série histórica da Pnad Contínua. Quanto as outras unidades da federação, o índice oscilou entre 6%, em Santa Catarina, e 40,3%, no Piauí. No País, o indicador ficou em 18%. 

Ao mesmo tempo, a taxa anual de informalidade no Estado mineiro chegou a 37,4% em 2023, a segunda menor da série histórica para este indicador, com início em 2016. No período, Santa Catarina registrou o menor patamar entre as unidades federativas, com 26,4%, enquanto, outra ponta, Maranhão apresentou a maior, com 56,5%. O índice nacional, neste caso, foi de 39,2%.

Já o rendimento médio mensal real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas de 14 anos ou mais, no ano passado, em Minas Gerais, alcançou R$ 2.810,00, também o maior da série histórica, iniciada em 2012. As variações estaduais nesse comparativo ficaram entre R$ 1.865,00 na Bahia e R$ 4.944,00 no Distrito Federal. No Brasil, o resultado ficou em R$ 2.979,00. 

Dados do 4º trimestre em Minas

Ainda conforme o levantamento do IBGE, especificamente no quarto trimestre de 2023, a taxa de desocupação em Minas Gerais foi estimada em 5,7%. Esse percentual demonstra que não houve oscilação significativa no indicador para o Estado no confronto com o trimestre anterior, época em que o índice atingiu 6%, e, frente ao mesmo trimestre de 2022, quando ficou em 5,8%. 

Em relação aos outros resultados, entre outubro e dezembro do ano passado, o nível da ocupação no Estado mineiro ficou em 60,6% e a taxa composta de subutilização da força de trabalho chegou a 13,7%. Enquanto isso, o patamar de informalidade alcançou 37,5% e o rendimento médio real habitual de todos os trabalhos das pessoas atingiu o valor de R$ 2.763,00.

FONTE DIÁRO DO COMÉRCIO

Concurso do IBGE oferece 895 vagas com salários de até R$ 10 mil

Certame integra o Concurso Público Nacional Unificado

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) participa do Concurso Público Nacional Unificado com 895 vagas destinadas a variados perfis de profissionais. Trata-se do maior concurso já realizado na história do instituto. O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos divulgou na última quarta-feira (10) em Brasília, informações sobre o concurso com o lançamento dos editais no mesmo dia.

Anunciado no ano passado, o concurso é um novo modelo de seleção de servidores públicos federais no qual é possível concorrer a cargos efetivos, ofertados por diferentes órgãos, por meio de uma única prova. No total, 6.640 vagas de 21 órgãos federais integram o certame. Os editais referentes a cada um dos oito blocos temáticos nos quais essas vagas foram divididas, assim como o cronograma do processo seletivo e outras informações, estão disponíveis na página oficial do concurso na internet. As inscrições poderão ser feitas de 19 de janeiro e 9 de fevereiro, e a prova está prevista para 5 de maio.

As vagas oferecidas pelo IBGE no concurso público unificado estão distribuídas em sete dos oito blocos temáticos e não haverá prova de títulos para os cargos do instituto. O Bloco 4 é o único que não apresenta postos de trabalho no IBGE. Conforme o ministério, cada candidato poderá se inscrever apenas para vagas de um determinado bloco, de acordo com sua trajetória acadêmica e interesse pessoal.

Para quem tem nível superior, os cargos e especialidades relacionados ao IBGE ficaram divididos da seguinte forma: 133 vagas no Bloco 1 (Infraestrutura, Exatas e Engenharias); 122 vagas no Bloco 2 (Tecnologia, Dados e Informação); 29 vagas no Bloco 3 (Ambiental, Agrário e Biológicas); 4 vagas no Bloco 5 (Educação, Saúde, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos); 32 vagas no Bloco 6 (Setores Econômicos e Regulação); e 275 vagas no Bloco 7 (Gestão Governamental e Administração Pública).

Os aprovados poderão trabalhar em diversas localidades do território nacional, dependendo da função escolhida. Nos casos em que um cargo for oferecido em diferentes cidades e/ou estados, terá preferência de escolha do seu respectivo local de trabalho a pessoa com melhor classificação no concurso e assim sucessivamente.

No Bloco 8 (Nível Intermediário) foram alocadas com 300 vagas direcionadas aos candidatos com nível médio de escolaridade, reunidas separadamente em cada uma das cinco regiões do Brasil: 47 vagas no Norte; 86 no Nordeste; 40 no Centro-Oeste; 91 no Sudeste; e 36 no Sul. A opção pela(s) região(ões) desejada(s) será feita pelo candidato no momento da inscrição.

Dois dos três cargos com exigência de ensino superior (Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Informações Geográficas e Estatísticas; e Tecnologista em Informações Geográficas e Estatísticas) têm salário inicial de R$ 8.453,00. Pesquisador em Informações Geográficas e Estatísticas receberá R$ 10.233,67, enquanto para as funções de nível médio (Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas) o valor é R$ 4.008,24. Não foram consideradas eventuais gratificações por qualificação. Os servidores federais permanentes têm direito a benefícios como auxílio-saúde, auxílio-alimentação, auxílio-transporte, auxílio-creche, entre outros.

“Este concurso é extremamente importante, considerando a necessidade de reposição dos quadros do IBGE. Acredito que a estratégia do Concurso Nacional Unificado vai nos apoiar, identificando futuros servidores alinhados com a administração pública que possam, efetivamente, contribuir para o IBGE do futuro”, afirmou, em nota Bruno Malheiros, coordenador de Recursos Humanos do instituto. (Agência Brasil) 

FONTE O TEMPO

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