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Lei proíbe retenção de macas em policlínica e hospitais

A cena é comum em Conselheiro Lafaiete (MG) que aponta para desorganização do sistema de saúde municipal. O SAMU ou dos Bombeiros chegam a policlínica municipal com um paciente. Ele é levado para o setor de emergência na maca das ambulâncias. O motorista e o restante da equipe de socorro são obrigados a deslocarem até a base sem equipamento e os veículos ficam impossibilidade de realizar os atendimentos. As macas ficam às vezes mais de 12 horas. A principal causa deste problema é falta de leitos disponíveis.

A retenção de macas das ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e de outras unidades móveis de urgência pelas unidades de saúde de Conselheiro Lafaiete (MG) está com os dias contatos. É o que determina um projeto de Lei, de iniciativa do Presidente da Câmara, o Vereador Vado Silva (DC).

Se aprovado, os hospitais públicos no município ficam obrigados a disponibilizar em suas dependências novas macas reservas semelhantes às utilizadas pelo Samu, para evitar que as ambulâncias sejam obrigadas a aguardar a liberação das macas por longo período de tempo, podendo atender novas urgências e emergências.

 “A necessidade de manter uma reserva técnica de macas permite que o SAMU continue a atender. Recentemente, foi noticiado que uma maca ficou retida por 10 horas na policlínica, o que manteve uma viatura inoperante por todo esse tempo, sem ter equipamento básico para socorro. É urgente que se tenha a reserva de macas, pois a ausência ou demora no socorro gera a perda de vidas”, justificou Vado.

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