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Prefeito de Lafaiete pede empréstimo de até R$ 50 milhões para obras, asfaltamento e construção de contorno metropolitano

Já tramita na Câmara de Lafaiete (MG) um projeto de lei que, se aprovado pelos vereadores, o Prefeito Mário Marcus (União Brasil) terá um aporte no valor de até de R$50 milhões. O gestor está pedindo autorização para contrair um empréstimo junto ao Banco do Brasil, dentro do Programa Eficiência Municipal destinado a infraestrutura viária e mobilidade Urbana. Segundo o projeto, a operação de crédito tem garantia da União.

Os recursos seriam destinados a construção de uma avenida perimetral que ligará a MG 482, MG 129 e BR 040, partindo ao lado da UNIPAC passando nas proximidades das obras do Hospital Regional, inicialmente descendo pela Avenida Rosa Dutra até atingir a BR 040. No trecho entre a BR 482 e a BR 129 serão realizadas obras de alargamento de pista e pavimentação urbana num total de 4.000 metros, sendo 24 metros de faixa, com passeio, pista e canteiro central.  O custo gira em torno de R$18 milhões,

Outra parte dos recursos seriam destinados para o recapeamento de 22,5 kms de dezenas de vias como Avenida Alfredo Elias Mafuz; Avenida Santa Matilde; Rua Padre Lobo; Rua Coronel João Gomes; Rua Duque de Caxias; Rua Santa Efigênia; Rua Barão de Suaçui; Rua Dias de Souza; Rua Antônio Aureliano; Rua Barão de Pouso Alegre; Avenida Monsenhor Moreira; Rua Lopes Franco; Rua Wenceslau Braz; Rua Adriano Marques de Moura; Rua Moacir Junior; Rua Angela Matos; Rua Francisco Lobo; Rua Benjamim Constant; Rua Arthur Bernardes; Avenida Monsenhor Barreto; Avenida Prefeito Mário Rodrigues Pereira; Rua Juca Pena; Rua Amazonas; Rua Joemi Faria; Rua Brasil; Rua Benjamim Granha; Rua José Alexandre Ramos; Rua Santana; Rua Henrique de Abreu e Rua Políbio A. Rezende, onde será retirado o asfalto existente, feito o frezamento das referidas vias, substituindo por uma nova pavimentação e outros melhoramentos que proporcionem qualidade à mobilidade urbana. O investimento previsto é de R$ 31,5 milhões.

 O empréstimo terá o prazo de pagamento de 120 meses com carência de 12 meses, com garantia da União, o que garantirá a redução dos custos, tendo uma taxa estimada em CDI+1,65% ao ano, uma tarifa de customização estimado em 1,2% sobre o valor da operação e comissão de permanência de 0,2% aa. Os juros serão pagos mensalmente durante a carência e exigidos juntamente com o principal durante o período de amortização.

“Vale ressaltar que, apesar das dificuldades financeiras, os valores do empréstimo estão muito aquém da capacidade de endividamento do Município”, diz a justificativa do projeto.

O valor do empréstimo é de 10% do orçamento previsto de mais de R$ 500 milhões para 2023, mas na Câmara o projeto é visto com cautela e polêmica. “O próximo prefeito é que pagará a conta”, disse um vereador.

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