Conheça os carros que desafiaram a lógica automotiva no Brasil e descubra os motivos por trás do fracasso de modelos que tinham tudo para serem bem sucedidos por aqui.
Lançar um carro já é um desafio muito complexo, e no mercado brasileiro não seria diferente, podendo ser até mais difícil do que em outros lugares do mundo.
Por isso, é de se imaginar que alguns modelos acabem se destacando negativamente, seja por escolhas de design, mecânica ou estratégias de mercado. Vamos explorar três carros que, por diferentes razões, não fizeram sentido em solo brasileiro.
Três carros que simplesmente não fazem sentido no Brasil
CAOA Chery Tiggo 3X: o curto ciclo de vida
O CAOA Chery Tiggo 3X, uma tentativa de atualização do Tiggo 2, encontrou seu fim abrupto com menos de um ano no mercado.
Equipado com um motor 1.0 turbo, o veículo surpreendeu negativamente devido à baixa potência e torque, tornando-se fraco e pouco econômico. As vendas limitadas e a presença predominante em locadoras servem como uma ótima balança que, infelizmente, revela o fracasso do modelo.
Jeep Compass 4xe: híbrido, mas longe de ser popular
A versão híbrida 4xe do Jeep Compass não conseguiu decolar no mercado brasileiro, devido às vendas limitadas e um preço significativamente mais alto do que a versão a diesel topo de linha. O consumo, que não é atrativo para um veículo híbrido, e o valor elevado, quando comparado a outras opções elétricas, contribuíram para sua baixa presença nas ruas.
Chevrolet Bolt EUV: O preço da inovação
Apesar do desempenho, visual atraente e autonomia acima da média, o Chevrolet Bolt EUV enfrentou um obstáculo difícil de superar: o preço elevado de R$ 279.990.
Essa cifra considerável para um veículo destinado a sair de linha foi o principal fator para o seu fracasso. A estratégia mais sábia poderia ter sido aguardar os lançamentos planejados, como o Blazer EV e o Equinox EV.
Esses exemplos ilustram como as decisões de projeto, a estratégia de mercado e o preço podem influenciar significativamente o sucesso ou fracasso de um carro no exigente mercado brasileiro.
FONTE CAPITALIST