A pandemia da dengue promove uma superlotação das unidades de saúde tanto privadas e como públicas em Lafaiete (MG) e região. A população passa por um martírio de filas para conseguir uma vaga para chegar a algum médico de plantão.
A policlínica chega a atender mais de 400 pacientes, mas em alguns casos, muitos lafaietenses padecem a espera um socorro em sua aflição.
Esse foi o caso de uma auxiliar de cozinha que chegou a policlínica nesta quarta-feira (28) por volta das 11:00 horas para buscar um alívio a uma tremenda dor de garganta que mal a deixa trabalhar.
Por volta das 16:30 horas, ela procurou um profissional da saúde na policlínica quando foi informada que ainda demoraria entre 5 a 6 horas para ser atendida. Inconformada, ela deixou o local voltou para a sua casa a pé no bairro São João.
“É um absurdo a saúde em Lafaiete. Vim embora sem ser atendida e morrendo de dor de garganta. Pior que na farmácia não vende antibiótico sem receita e agora o jeito e ficar com dor mesmo”, protestou.
Sugestões
Na Câmara os vereadores voltaram a criticar a saúde em Lafaiete e cobraram agilidade para atender os pacientes. “Precisamos ampliar o atendimento na UBS da Cachoeira. O atendimento é como se fosse na estrutura antiga. Faltam mais profissionais. Pessoas chegam passando mal a espera de um atendimento”, relatou Renato Pelé (Podemos).
Oswaldo Barbosa (PV) sugeriu a criação de um canal no whatssap para denunciar de lotes abandonados.
Já Erivelton Jayme (PDR) pediu a abertura 24 horas de todos os postos e PSF’s em Lafaiete.