Estas três moedas de 25 centavos são recentes e ainda estão em plena circulação pelo país. Veja detalhes
A grande maioria dos brasileiros não sabe, mas podem ter uma moeda rara no bolso neste exato momento. O Brasil conta atualmente com milhares de peças consideradas raras ainda em circulação, e nós temos contato com várias delas ao longo dos dias, e muitas vezes sem perceber.
Neste artigo, vamos falar especificamente sobre três moedas que podem ser consideradas raras dentro do mundo da numismática atualmente. São elas:
- Moeda de 25 centavos de 2018;
- Moeda de 25 centavos de 2019;
- Moeda de 25 centavos de 2020.
Estas três peças ainda possuem valor monetário, e podem ser encontradas a qualquer momento em um trocado no comércio, por exemplo. Por isso, é muito importante prestar atenção ao troco que você recebe todos os dias, porque você poderá receber algum item raro em mãos.
Mas vale frisar que estamos falando de moedas circulantes. Para que elas passem a valer um bom dinheiro de fato, é necessário que elas contem com um erro específico, conhecido no mundo da numismática como REVERSO INVERTIDO.
Características da moeda
Abaixo, você pode conferir as principais características das moedas de 25 centavos dos anos de 2018, 2019 e 2020 tomando como base as informações disponibilizadas pelo Banco Central (BC):
- Material: bronze sobre aço;
- Diâmetro: 25,0 mm;
- Peso: 7,55 g;
- Espessura: 2,25 mm;
- Bordo: serrilhado;
- Eixo: reverso moeda (EH);
- Circulação: de 01/07/1998 a atual;
- Desenho do Anverso: Efígie de Manuel Deodoro da Fonseca (1827-1892), – proclamador da República e primeiro presidente constitucional do Brasil republicano -, ladeada pelas Armas Nacionais e pelo dístico Brasil;
- Desenho do Reverso: À esquerda, linhas diagonais de fundo dão destaque ao dístico correspondente ao valor facial, seguido dos dísticos centavos e o correspondente ao ano de cunhagem.
Manuel Deodoro da Fonseca
Como visto na lista acima, a peça de 25 centavos conta com a representação do busto de Manuel Deodoro da Fonseca. Ele teve uma vasta carreira no mundo militar, mas ficou conhecido mesmo por ter sido o primeiro presidente da história do Brasil.
Neste sentido, cabe destacar que ele teve um papel muito importante no golpe militar que acabou com a monarquia no país, e que impôs a república, forma de governo que é seguida pelo país até hoje. Deodoro da Fonseca morreu no dia 23 de agosto de 1892, na cidade do Rio de Janeiro, então capital do país.
O valor da moeda
Mas afinal de contas, quanto vale a moeda de 25 centavos dos anos de 2018, 2019 e 2020 de acordo com os catálogos numismáticos mais atualizados? Como dito, para que o exemplar seja considerado raro, ele precisa contar com um erro conhecido como REVERSO INVERTIDO. Veja abaixo:
- Moeda de 25 centavos do ano de 2018 com o REVERSO INVERTIDO: R$ 120;
- Moeda de 25 centavos do ano de 2019 com o REVERSO INVERTIDO: R$ 120;
- Moeda de 25 centavos do ano de 2020 com o REVERSO INVERTIDO: R$ 120.
O que é uma moeda reverso invertido?
Mas afinal de contas, o que seria uma moeda com reverso invertido? Para entender esta pergunta, é necessário sabe que o Brasil adota um sistema de padrão reverso moeda, ou seja, eixo horizontal (EH). As moedas que fogem deste padrão exigido são conhecidas como reverso invertido, e são consideradas muito raras.
Basicamente, as moedas com reverso invertido são aquelas que possuem o reverso com alinhamento contrário ou invertido ao alinhamento original. Na prática, para saber se uma moeda tem este defeito, basta segurar a peça com a face em posição normal virada para você. Logo depois, basta girar de baixo para cima.
Se o outro lado estiver de cabeça para baixo, estamos falando de uma moeda com reverso invertido, ou seja, uma peça valiosa. Vale frisar que qualquer item pode ser reverso invertido. Até mesmo centavos podem ter este tipo de defeito. Em todos os casos, a peça poderá valer mais.
“Mas definir valor comercial à essas moedas é algo relativamente complicado, principalmente porque, como foram produzidas como erros durante o processo de cunhagem, não há registros da quantidade de moedas emitidas”, diz o especialista Plínio Pierry.