Barbacena está assistindo a uma guerrinha nascida na prefeitura local e que, em todos os aspectos, fere o interesse público.
Uma cidade sempre vista como um centro de disputas políticas de correntes bem inseridas na história de Minas, com mais de 125 mil habitantes, estrategicamente localizada, está assistindo a uma guerrinha nascida na prefeitura local e que, em todos os aspectos, fere o interesse público, a saúde e os princípios mais comezinhos de gestão. Exemplo é a intervenção feita pela prefeitura local, por ordem do prefeito que neste ano disputará a reeleição, Carlos Augusto, acusado de promover, com a assistência do atual secretário de Estado de Saúde de MG, Fábio Baccheretti, e usando as forças policiais do município e da PMMG, sem qualquer justificativa apresentada que assegurasse isenção do seu ato, a ocupação do Hospital Policlínica. Verbas públicas, valores decorrentes de emendas parlamentares, pagamento de cirurgias e de outros procedimentos foram sonegados até surgir o estrangulamento financeiro do Hospital Policlínica, ocupado por um interventor, que com poucos dias teve que ser substituído dadas as suas duvidosas relações pessoais com o hospital. A prefeitura trouxe, no ato da intervenção, uma OS de São Paulo, a Icaases, dirigida pelo médico David Eiji Furutani, que, junto com o prefeito de Brodowski (SP), teve seus bens impedidos de serem transacionados por ordem do MPSP – uma bela folha corrida. Denso relatório dessa situação escabrosa foi entregue pelo deputado estadual Leleco Pimentel e pelo federal Padre João nas mãos do procurador de Justiça de MG, doutor Jarbas Soares, pedindo providências do Ministério Público de MG. Muito mais vai surgir nesses próximos dias.