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Tempestade solar mortal vindo em direção à Terra hoje; Nuvens CME se aproximando rapidamente

Os vestígios de um evento solar de julho são esperados para trazer consequências hoje, 1º de agosto, conforme uma nuvem de ejeção de massa coronal (CME), desencadeada por uma erupção de filamento magnético em 28 de julho, está prestes a colidir com a Terra. Este grande evento solar, responsável por apagões de rádio em algumas regiões globais, lançou uma nuvem CME repleta de partículas altamente carregadas em alta velocidade, condições propícias para uma tempestade solar potente hoje.

De acordo com relatório do SpaceWeather.com, “Possíveis tempestades geomagnéticas estão no horizonte para 1º de agosto, com a chegada prevista de uma CME ao campo magnético da Terra. A probabilidade de tempestades de classe G1 é alta, com potencial de escalada para a categoria G2. A CME foi impulsionada quase diretamente em direção à Terra após a erupção do filamento magnético no hemisfério norte do Sol em 28 de julho.”

Ameaça Dupla: Tempestade Solar e Grupos de Manchas Solares

Uma potente tempestade de classe G2 representa o risco de interromper comunicações sem fio, como GPS e rádios de ondas curtas, amplamente utilizados por marinheiros, operadores de drones, entusiastas de rádio amador e socorristas de emergência.

Além de causar interrupções, essas tempestades podem danificar equipamentos sensíveis em satélites menores, de órbita baixa, e potencialmente derrubá-los através de ‘arrasto’ atmosférico, como visto com os satélites Starlink da SpaceX no ano passado. Sistemas eletrônicos baseados em terra também enfrentam algum risco, embora a probabilidade de danos de uma tempestade solar de classe G2 seja mínima.

Nove grupos de manchas solares, atualmente no lado da Terra voltado para o Sol, representam um risco adicional. Estas regiões instáveis podem catalisar tempestades solares formidáveis nos próximos dias.

O Observatório Solar e Heliosférico (SOHO) da NASA será fundamental para acompanhar esses desenvolvimentos. O projeto conjunto da NASA e da Agência Espacial Europeia, lançado em 2 de dezembro de 1995, emprega um arsenal de 12 instrumentos científicos, incluindo o Telescópio de Imagens em Ultravioleta Extremo (EIT), Imager Doppler Michelson (MDI) e Coronógrafo Espectrométrico de Grande Ângulo (LASCO), entre outros. O SOHO permite aos cientistas monitorar a corona solar, medir a velocidade e os campos magnéticos da superfície do sol, e observar a corona fraca ao redor do sol.

FONTE MISTERIOS DO MUNDO

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