A Polícia Militar de Meio Ambiente, em atendimento à denúncia anônima, compareceu em uma fazenda, na zona rural de São Del Rei (MG)onde estaria ocorrendo crime de abate clandestino de animais bovino. No ato da fiscalização foi constatado um galpão que estava sendo utilizado para o abate de animais de grande porte (bovinos). No local era o mesmo utilizado para ordenha, foi encontrado um animal abatido, em processo de esfola, além de partes de um segundo animal, com cabeça, patas e vísceras de um bovino que, aparentemente, fora morto recentemente, além de equipamentos utilizados para a limpeza dos animais.
No empreendimento havia uma infraestrutura destinada ao fim de abate de animais como 1 talha, que é utilizada na elevação do animal abatido para ser realizado a desossa, uma serra sabre, cinco facas próprias de uso em açougue, e uma marreta com vestígios de uso para abate.
Após a guarnição policial questionar o paradeiro do restante do segundo animal abatido, os autores relataram que estaria armazenado em uma câmara fria situada em um laticínio na mesma propriedade, onde, após fiscalização, foi verificada a existência de cortes de bovino in natura, juntamente com a produção de queijos e derivados de leite fabricados, embalados e prontos para venda.
Diante da situação, foi acionado o órgão competente para fiscalização de produtos de origem animal (IMA) onde constatou o abate clandestino e em conjunto com a equipe da Polícia Militar o empreendimento encontrava-se em desacordo e em condições para consumo humano, além da ausência e sem licença ambiental.
Além disso, os rótulos utilizados para embalar os derivados de leite estariam em desconformidade com as normas previstas, sendo feita apreensão desses materiais que ficaram sob a responsabilidade do IMA.
As demandas administrativas foram tomadas pela Polícia de Meio Ambiente e pelo IMA já as providências criminais ficaram a cargo somente da polícia.