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BR-040 pode ‘crescer’ 235 km; obras devem ser iniciadas em 2026

Concessão da BR-040 promete R$ 3,5 bilhões em investimentos em obras nos primeiros sete anos de contrato

A BR-040 deve “crescer” em cerca de 253 km, conforme divulgado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e pela concessionária EPR Via Mineira, que irá assumir o trecho, nesta segunda-feira (29). A previsão é que as obras de duplicação, faixas adicionais e outras construções sejam iniciadas entre 2026 e 2027.

Conforme divulgado pela concessionária, que assume o trecho entre Juiz de Fora e Belo Horizonte em 6 de agosto, a previsão é que cerca de 164 km da via sejam duplicados; 42 km de faixas adicionais, 15 km de vias marginais, 14 km de ciclovias, 33 dispositivos de interconexão e 8 passarelas sejam construídas a partir do terceiro ano de concessão. 

A concessão da BR-040 foi formalizada em abril deste ano, quando a EPR Via Mineira venceu o leilão com uma proposta de desconto de 11,21% sobre a tarifa básica de pedágio no trecho. O contrato terá duração de 30 anos e inclui o trecho de aproximadamente 300 km entre Belo Horizonte e Juiz de Fora, na Zona da Mata. O investimento total previsto para o projeto é de R$ 8,7 bilhões, sendo que R$ 3,5 bilhões devem ser investidos obras iniciadas entre 2026 e 2027.

Confira o cronograma

3º ano

  • 9,74 km de duplicação (Ouro Preto e Congonhas);
  • 1,2 km de faixas adicionais (Belo Horizonte e Nova Lima);
  • 3,23 km de vias marginais (Ouro Preto e Congonhas);
  • 3,23 km de ciclovias (Ouro Preto e Congonhas);
  • Um dispositivo de interconexão (Congonhas);
  • Uma passarela (Ouro Preto).

4º ano

  • 17,8 km de duplicação (Congonhas e Conselheiro Lafaiete);
  • 1 km de faixas adicionais (Congonhas);
  • 7,05 km de vias marginais (Congonhas e Conselheiro Lafaiete);
  • 5,91 km de ciclovias (Congonhas e Conselheiro Lafaiete);
  • Quatro dispositivos de interconexão (três em Congonhas e um em Conselheiro Lafaiete);
  • Duas passarelas (Conselheiro Lafaiete).

5º ano

  • 21,9 km de duplicação (Nova Lima, Itabirito, Conselheiro Lafaiete e Cristiano Otoni);
  • 39,5 km de faixas adicionais (Nova Lima);
  • 5,07 km de vias marginais (Nova Lima);
  • 5 km de ciclovias (Nova Lima);
  • Cinco dispositivos de interconexão (dois em Nova Lima, dois em Conselheiro Lafaiete e um em Cristiano Otoni);
  • Duas passarelas (Nova Lima e Conselheiro Lafaiete).

6º ano

  • 72,6 km de duplicação (Itabirito, Ouro Preto, Cristiano Otoni, Carandaí, Ressaquinha, Alfredo Vasconcelos, Barbacena e Santos Dumont);
  • 0,17 km de faixas adicionais (Barbacena);
  • 0,08 km de ciclovias (Itabirito)
  • 13 dispositivos de interconexão (três em Carandaí, dois em Alfredo Vasconcelos, dois em Barbacena, dois em Itabirito, dois em Cristiano Otoni, um em Ressaquinha e Santos Dumont)
  • Duas passarelas (Carandaí e Ressaquinha)

7º ano

  • 41,83 km de duplicação (Ouro Preto, Santos Dumont, Ewbank da Câmara e Juiz de Fora);
  • Sete dispositivos de interconexão (três em Santos Dumont, dois em Juiz de Fora, um em Ouro Preto e Ewbank da Câmara);
  • Uma passarela (local a definir);
  • Uma área de escape (Santos Dumont).

FONTE O TEMPO

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