15 de agosto de 2024 00:19

Através de mobilização, amigos e familiares de Lívia espalham outodoors e pedem justiça pela sua morte prematura no Hospital Bom Jesus

“Pela nossa Lívia, para que outras crianças não morram da mesma forma”. Esta é frase estampada em diversos outdoors espalhados pelas cidades de Congonhas e Ouro Branco (MG) com a foto da guerreira Lívia Carolina de Paula, de 5 anos.

A publicidade é resultado de mobilização nas redes sociais e em grupos de aplicativos para arrecadar recursos para a instalação dos outdoors buscando adesão da sociedade pela apuração da morte precoce da criança, ocorrida no Hospital Bom Jesus, em Congonhas, na manhã do dia 5 de julho. A publicidade retrata a revolta de pais e amigos pela morte da eterna Lívia, investigada pelo Ministério Público e pela Polícia Civil de Minas.

Repercussão nacional

Além de outdoors, como forma de pressionar pela agilidade nas investigações, também houve carreta e manifestação pela morte da criança em Congonhas. O óbito de Lívia repercutiu na imprensa nacional.

Lívia foi sepultada ainda no domingo (7) sob a revolta e a indignação em busca de respostas a tragédia que se abateu sobre a família. A principal acusação da família é de suspeita de negligência médica e omissão.

Ainda na segunda-feira (8), os pais acionaram o Ministério Público e o Conselho Regional de Medicina e vão buscar a justiça pela morte da criança.

A família mora na Vila Condé, situada às margens da BR 040 em, Congonhas (MG). Ela relata que na quinta-feira-feira (5), Lívia brincava com seu irmão de 12 anos ( Samuel), quando pediu ajuda para sair de um bau. Reclamando de dores na região clavícula, a mãe levou a criança a UPA e Lívia foi encaminhada ao profissional ortopédico do Hospital Bom Jesus, quando passou por radiografia sendo liberada, prescrevendo medicamentos para eliminar as dores. O caso seria de uma “luxaçãozinha”, segundo relato da mãe.

Mesmo em casa, a criança reclamava de dor e outros sintomas preocupantes com os lábios roxos. Por volta das 3:00 horas de sexta-feira (6) a mãe, já bastante preocupada, retornou com Lívia a UPA, quando plantonista citou que ela deveria ter o braço imobilizado, sendo novamente encaminhada ao Hospital Bom Jesus. Após insistência, Lívia foi levada já por volta das 6:00 horas em uma ambulância já com um grande edema no ombro, para a sala de observação pediátrica, quando foi submetida a tomografia, já descendo para a sala vermelha com quadro grave. Momentos depois, Lívia veio a óbito. A mãe teve ser amparada e controlada diante da crise nervosa. Uma autópsia foi realizada no corpo de Lívia.

Posição do Hospital

Em nota publicada nas redes sociais a Associação Hospitalar Bom Jesus lamentou a morte de Lívia e investiga o caso através da Comissão Interna de Óbitos e Laudos dos Instituto Médico Legal dos Estado de Minas Gerais.

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