Sepultamento foi marcado por pedidos de justiça
A cerimônia de despedida da Magna Laurinda Ferreira Pimentel, assassinada na sexta-feira 23 de agosto, aos 42 anos, foi marcada por um enterro sem velório. Além do avançado estágio de decomposição em que o corpo dela foi encontrado (na terça-feira, 27 de agosto, dentro de uma cisterna tapada por cimento), a brutalidade dos fatos dominou amigos e familiares presentes no Bosque da Esperança, nesta sexta-feira (30), envoltos por sentimento de revolta e pedidos de justiça.
“Amanhã seria o aniversário dela, de 43 anos. Ela planejou uma comemoração, como sempre fazia, já que era apaixonada pela vida, mas hoje estamos aqui, enterrando minha amiga”, disse uma mulher que preferiu não se identificar.
Um banner com a foto da vítima sorrindo ao lado da frase “Justiça para Magna”, foi levada por parentes como forma de homenagear e não se deixar esquecer o que aconteceu com ela.
“Foi um crime brutal. Não foi crueldade. Crueldade é pouco para o que fizeram. Foi brutalidade. E eu quero justiça. Ela não merecia isso”, afirmou o sobrinho Marcelo Glaudson, que vive na mesma casa em que Magna morava com o esposo e a filha de três anos.
Os quatro suspeitos de terem cometido o crime, a madrasta e três filhos dela (um homem e duas mulheres) foram presos preventivamente depois que a polícia localizou o corpo da mulher. Depoimentos de parentes deram conta de que a vítima teria descoberto que a família desviou cerca de R$ 40 mil do pai de Magna. Desse montante, R$ 9 mil foram usados no jogo do Tigrinho.
Uma oração antes do sepultamento foi feita no pátio do cemitério. Os presentes usaram balões e rosas brancas para o último adeus.
FONTE O TEMPO