Destaque do projeto é arranha-céu sustentável que será abastecido por hidrogênio verde
O Egito já está há oito anos construindo sua “Nova Capital Administrativa” nos arredores de Cairo, em um projeto ambicioso, sustentável e (muito) caro: o custo estimado é de US$ 58 bilhões, cerca de R$ 327 bilhões — e não há previsão de quando as obras irão terminar.
A pérola do projeto é um arranha-céu ultra tecnológico cujo objetivo é ser o primeiro edifício do tipo a receber o certificado de “carbono zero” no mundo.
O Forbes International Tower, que terá 43 andares e quase 240 metros de altura, foi pensado para produzir energia renovável e reduzir emissões de carbono em sua operação.
Seu abastecimento energético é planejado para acontecer na seguinte proporção: 25% por energia fotovoltaica e 75% com hidrogênio limpo — também chamado de hidrogênio verde, cuja extração não emite gás carbônico.
O projeto terá espaços biofílicos, isto é, que incorporam a natureza, e painéis fotovoltaicos. Para controlar a temperatura interna, a torre utilizará técnicas de ventilação natural. Tanques coletarão águas das chuvas para usos que não exigem água potável, e acessórios sanitários eficientes reduzirão a demanda por água. Em vez de alternativas tradicionais, máquinas específicas, chamadas “chillers”, que utilizam resfriamento por ar, serão usadas como método de resfriamento de água.
Além do abastecimento energético renovável promovido pelos painéis solares e hidrogênio, sua estrutura será construída com materiais de baixo carbono incorporado — que têm a pegada de carbono minimizada considerando sua fabricação, uso e descarte.
O escritório de arquitetura Adrian Smith + Gordon Gill é o responsável pelo desenho da Forbes International Tower. O estúdio tem em seu portfólio outros megaempreendimentos que seguem a mesma filosofia de luxo e sustentabilidade, como o Central Park Tower, em Nova York, e a Jeddah Tower, em construção na Arábia Saudita.
FONTE INFOMONEY