No último domingo (1º), um incêndio florestal criminoso devastou cerca de 102 hectares de vegetação nativa em Ritápolis, Minas Gerais, incluindo áreas de preservação permanente e reservas legais. A rápida ação da Polícia Militar de Minas Gerais foi fundamental prender o responsável, evitando danos ainda maiores à região.
Como parte da “Operação Verde Minas”, que visa a preservação do meio ambiente em todo o estado, a Polícia Militar de Meio Ambiente constatou a destruição de aproximadamente 102 hectares de vegetação nativa em Ritápolis, Minas Gerais. O incêndio criminoso, que devastou áreas de preservação permanente, levou à autuação do responsável em R$ 815.713,65, pelos danos causados à biodiversidade local. A região afetada pertence ao bioma da Mata Atlântica, um dos ecossistemas mais ameaçados do país e que enfrenta constante degradação.
A operação evidenciou a importância de uma fiscalização constante e da conscientização pública na preservação ambiental. Ritápolis, que abriga a Floresta Nacional de Ritápolis (FLONA) e a histórica Fazenda do Pombal, local de nascimento do inconfidente Tiradentes, é uma área de grande valor ecológico e cultural, reforçando a necessidade de proteger essas regiões.
Além da ação policial, as autoridades destacaram o papel vital da sociedade no combate a crimes ambientais. Denúncias de atividades ilegais, como queimadas criminosas, são essenciais para que as forças de segurança possam agir de forma ágil e eficiente. Cidadãos podem colaborar ligando para o Disque Denúncia 181 ou reportando diretamente aos órgãos ambientais.
Com a destruição de habitats e o impacto negativo na fauna e flora locais, o episódio ressalta a urgência de penalizações severas para crimes ambientais, além de uma maior cooperação entre as autoridades e a população para proteger os biomas e o patrimônio histórico.