Agência suspendeu venda de manteiga, sal e fígado de frango por questões de segurança alimentar.
Em 2024, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) implementou medidas rigorosas de proibição de venda para três produtos alimentares amplamente consumidos no Brasil: manteiga, sal e fígado de frango.
Essas decisões podem refletir na crescente preocupação com a segurança alimentar e a saúde do consumidor, em resposta à identificação de falhas significativas nos processos de produção e controle de qualidade desses itens.
Proibições de produtos com problemas de segurança
As intervenções da Anvisa aconteceram em diferentes períodos do ano, cada uma relacionada a um produto específico.
Sal moído refinado iodado União
Em maio, a Anvisa suspendeu a venda deste sal, produzido pela Maranata Salineira do Brasil Ltda.
A decisão foi embasada em resultados que supõem que o produto não atingiria os níveis adequados de iodo, um nutriente crucial para a prevenção de condições como o bócio.
Essa ação seguiu a Resolução-RE nº 1.689, que estabelece padrões de iodação em produtos alimentares.
Manteiga com sal da Coopernova
Em junho, foi a vez da manteiga da marca Coopernova ser retirada do mercado. O lote N° 0009/3675, fabricado entre 28 de março e 5 de abril de 2024, teria apresentado falhas no processo de pasteurização.
Tal processo é vital para a eliminação de microrganismos prejudiciais, tornando a manteiga segura para consumo.
Fígado de frango congelado da marca Ave Nova
No mesmo mês, a Anvisa também suspendeu um lote de fígado de frango congelado, devido à suposta presença de altos níveis da bactéria Escherichia coli.
Conhecida por causar graves infecções alimentares, a presença desse patógeno representa um risco significativo à saúde pública.
O papel da Anvisa na segurança alimentar
As medidas do órgão teriam sido desencadeadas não apenas por observações técnicas, mas também por denúncias recebidas acerca da qualidade dos produtos.
Essa atuação tem como objetivo assegurar que os alimentos disponíveis no mercado atendam a rigorosas normas de segurança e qualidade.
Após a suspensão dos produtos, a Anvisa intensificou o monitoramento e as inspeções nos estabelecimentos envolvidos.
Tais iniciativas visam garantir que as empresas cumpram as normas sanitárias pré-estabelecidas, prevenindo assim danos à saúde dos consumidores.
A agência também ressalta a importância do papel do consumidor nesse processo, ao encorajar os cidadãos a reportarem qualquer irregularidade ou suspeita relacionada a produtos alimentares que consomem.
Esse engajamento é fundamental para a manutenção dos padrões de qualidade e segurança no mercado, ajudando a prevenir futuros incidentes.
Informações divulgadas pelo portal Monitor do Mercado, do Terra, teriam indicado que as empresas responsáveis pelos lotes de produtos suspensos continuaram suas operações focando em lotes específicos.
O monitoramento contínuo e a correção das falhas de produção são essenciais para a recuperação da confiança do consumidor e a reintrodução segura desses produtos no mercado.
*Com informações: Bnews, Terra e O Cafezinho.
FONTE O CAPITALIST