Será transferido para o CTI em Barbacena (MG), o idoso J.P. V., 60 anos. Ele está intubado no Pronto Socorro Municipal de Lafaiete desde a noite de domingo (12), quando passou mal no presídio, diagnosticado com insuficiencia respiratoria.
Ele o principal suspeito do assassinato de Regianne Raimunda, de 43 anos, ocorrido na tarde de sábado (11), no Morro da Mina, em Lafaiete. A PM citou que a vítima foi morta a golpes de foice, de forma fria e covarde. Os dois mantinham um relacionamento há vários meses.
Pela janela do quarto foi possível visualizar o autor com uma arma de fogo apontada para seu peito, momento em que foi realizado o forçamento da porta e ingresso no quarto, segurando as mãos do autor e retirando aquela arma da direção de seu peito. Neste momento, o autor conseguiu ainda efetuar um disparo, contudo percebemos que o projétil não havia saído do cano da arma.
Posteriormente, verificou-se que o projétil ficou agarrado no cano da arma e a munição havia sido percurtida.
O autor relatou às equipes que além daquela arma havia outra em sua residência. Após a liberação do local pela perícia, os militares localizaram 02 armas de fogo na residência do autor. Ele foi preso e levado a delegacia.
Repercusão
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nessa quarta-feira (9) a Lei 14.994/24, que amplia para até 40 anos a pena para o crime de feminicídio. É a maior pena prevista no Código Penal. O texto também tipifica o feminicídio em um artigo específico, e não mais como um tipo de homicídio qualificado. As penas passam de 12 a 30 anos de reclusão para 20 a 40 anos.
Na sessão desta terça-feira (15), na Câmara de Lafaiete, a Vereador Damires Rinarlly (PV), voltou a cobrar justiça na tragédia. O feminicídio ocorreu em da simbólica, um dia após a comemoração da criação do Dia Nacional de Luta contra a Violência à Mulher. “Em briga de marido e mulher temos sim que meter a colher. Não podemos mais aceitar o crescimento da violência contra a mulher. É uma luta de toda uma sociedade”, frisou.