Segundo a Polícia Militar, as vítimas têm passagens criminais por tráfico de drogas; crime ocorreu em Visconde do Rio Branco, na Zona da Mata
Um homem, de 30 anos, e uma mulher, de 21 anos, foram mortos a tiros enquanto conversavam na Rua Geraldo Walter Cunha, no município de Visconde do Rio Branco, na Zona da Mata de Minas Gerais, na manhã de sábado (23/11). Uma das armas usadas foi o fuzil calibre 556, que tem munição específica de armas de guerra.
Segundo a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), a guarnição foi acionada após testemunhas presenciarem disparos de arma de fogo contra duas pessoas em uma rua comercial do município, localizado na Microrregião de Ubá.
Uma mulher grávida, de 43 anos, também foi atingida pelos disparos enquanto trabalhava em um comércio local.
No momento em que os militares chegaram ao local, as vítimas já haviam sido socorridas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. As três vítimas foram encaminhadas ao Hospital São João Batista. A equipe médica constatou o óbito do casal e que a mulher grávida não corre risco de morrer.
Câmeras de segurança registraram o momento em que um carro Renault Logan, na cor prata, com janelas escuras com insulfilm, adentrou na rua, parou ao lado das vítimas e uma pessoa de dentro do veículo disparou contra elas, que caíram ao solo.
No local, foram encontradas cápsulas de munição de calibre 9 milímetros e de fuzil calibre 556, além de estilhaços de vidro provenientes da janela do veículo. Segundo a polícia, a munição 556 é específica de armas de guerra, característica de fuzis e carabinas de alta energia, armamentos estes de alto poder de destruição e letalidade.
Imagens do circuito de segurança também registraram o momento em que um homem se aproximou de uma das vítimas no solo, retirou um objeto similar a uma arma da cintura da vítima e fugiu.
Ainda segundo a PMMG, as vítimas são conhecidas no meio policial por ser constantes alvos em buscas contra o tráfico de drogas. Além disso, o homem também foi mandante de vários homicídios na região.
A Polícia Civil segue na investigação do caso.
FONTE ESTADO DE MINAS