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Minas Gerais pode revolucionar transporte com retomada de trem de passageiros visando popularizar transporte ferroviário e minimizar lotação e acidentes em rodovias

Trens de passageiros podem revolucionar o transporte em Minas Gerais! Com segurança, sustentabilidade e conforto, o modal ferroviário entra em debate na ALMG. Essa retomada promete impactar positivamente a vida de milhões e trazer soluções aos problemas de mobilidade.

Imagine um cenário em que o transporte público possa transformar a vida de milhões de pessoas, promovendo segurança, sustentabilidade e conforto.

Essa possibilidade parece estar mais próxima de se concretizar em Minas Gerais, onde uma discussão crucial sobre os trens de passageiros promete abrir caminhos para um futuro mais eficiente e humano.

No entanto, o que está em jogo vai além do simples deslocamento: trata-se de uma questão que toca a qualidade de vida, o meio ambiente e até a economia do estado.

A urgência de um transporte mais eficiente e seguro

De acordo com a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), a Comissão do Trabalho, da Previdência e da Assistência Social realizou uma reunião nesta quinta-feira (12) para debater a retomada dos trens de passageiros na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

Essa audiência avaliou os impactos da ausência desse meio de transporte na vida dos trabalhadores e explorar caminhos para viabilizá-lo.

O requerimento para o debate foi feito pelo deputado Betão (PT), presidente do colegiado. Segundo o parlamentar, a discussão não poderia ser mais oportuna.

“Estamos perto da renovação de concessões bilionárias que, de fato, podem mudar a vida dos trabalhadores da RMBH. Eles arriscam suas vidas nas estradas, não têm acesso a um transporte seguro e de qualidade”, afirmou.

Ele destacou que Minas Gerais possui a maior malha ferroviária do país, com quase 5 mil quilômetros de extensão, mas utiliza essa infraestrutura de forma mínima para transporte de passageiros.

Impactos na segurança e na sustentabilidade urbana

Os dados apresentados pelo deputado Betão reforçam a gravidade do problema. Em 2022, as rodovias brasileiras registraram 64.547 acidentes, resultando em 18.132 feridos graves e 5.439 mortes.

Em comparação, as ferrovias apresentaram números significativamente menores: 782 acidentes, 237 feridos e 112 mortes, conforme dados do Anuário do Setor Ferroviário da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Essa discrepância ressalta como o transporte ferroviário pode oferecer uma alternativa mais segura e eficiente.

Além disso, a adoção dos trens como meio de transporte urbano contribuiria para a redução do uso de veículos rodoviários, diminuindo o tráfego e a emissão de poluentes na capital mineira e em seus arredores.

Sindicatos e sociedade civil se mobilizam

Durante a reunião, sindicatos e representantes de entidades ligadas ao transporte urbano entregarão um pedido formal para que a ALMG acompanhe os termos de renovação de concessões ferroviárias previstas para 2025.

Eles também demandam a ampliação da malha ferroviária voltada ao transporte de passageiros.

Segundo os organizadores, essa ampliação é essencial para atender às necessidades da população que enfrenta diariamente o caos do trânsito e a falta de opções viáveis de deslocamento.

O trem como solução integrada

Além de ser mais seguro, o trem de passageiros é apontado como um meio de transporte rápido, confortável e sustentável.

Especialistas argumentam que sua implementação não apenas beneficiaria a mobilidade urbana, mas também reduziria o número de veículos rodoviários acessando Belo Horizonte, aliviando o tráfego intenso e contribuindo para a qualidade do ar.

A ausência desse tipo de transporte também gera impactos econômicos.

Conforme especialistas ouvidos pelo debate, o transporte ferroviário poderia reduzir custos logísticos para trabalhadores e empresas, além de incentivar o turismo em cidades conectadas pela malha ferroviária.

Uma oportunidade única

Minas Gerais vive um momento decisivo para reavaliar o uso de sua extensa malha ferroviária.

Apesar de o estado abrigar mais de 180 municípios interligados por trilhos, apenas um serviço de transporte de passageiros opera atualmente, o trem entre Belo Horizonte e Vitória.

Segundo especialistas, a renovação das concessões previstas para 2025 pode ser uma oportunidade única para transformar essa realidade.

O que esperar do futuro do transporte ferroviário?

Conforme defendido por lideranças e entidades, o transporte ferroviário é uma solução promissora para muitos dos desafios urbanos enfrentados atualmente.

No entanto, para que isso se torne uma realidade, será necessário um esforço conjunto entre poder público, sociedade civil e iniciativa privada.

A audiência da ALMG representa um passo importante nesse caminho, mas a mobilização deve continuar para garantir que o transporte de passageiros volte a ocupar um papel central em Minas Gerais.

Você acha que os trens de passageiros podem realmente transformar o transporte público em Minas Gerais? Deixe sua opinião nos comentários!

FONTE:CLICK PETROLEO E GAS

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