A Polícia Civil do Estado de Minas Gerais (PCMG) divulgou em entrevista coletiva no último domingo (22) mais informações sobre a investigação do acidente trágico que vitimou 41pessoas na cidade de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri. Segundo o delegado Saulo Castro, porta-voz da Polícia Civil, a nota fiscal da carga aponta que o motorista carregava um peso maior que o estabelecido por lei, configurando excesso.
O acidente que aconteceu no km 285 da BR-116, em um distrito de Teófilo Otoni, mobilizou todo o país pela dimensão da tragédia. Segundo informações oficiais, o incidente envolveu três veículos, sendo uma carreta carregada com granito, um ônibus de passeio e um veículo com três ocupantes. Ao todo, 49 pessoas se envolveram, com 41 vítimas fatais.
As investigações da Polícia Civil indicam que uma pedra de granito transportada pelo caminhão teria se soltado e atingido o ônibus. Na sequência, houve uma explosão. O carro de passeio seguia pela rodovia e acabou colidindo na traseira da carreta.
O que aponta as investigações da Polícia Civil
Segundo o delegado Saulo Castro, a análise preliminar das notas fiscais aponta excesso de peso no transporte, indicando possível responsabilidade do condutor.
“A partir do levantamento das notas fiscais, foi possível verificar, de uma maneira preliminar, que houve um excesso de peso no transporte. Ou seja, já haveria um indicativo de responsabilidade por parte do condutor”, afirmou o delegado Saulo.
Além disso, a PCMG realizará novas perícias nos veículos e analisará imagens de câmeras de segurança para esclarecer a dinâmica do acidente.
O motorista do caminhão, considerado foragido, teve sua CNH apreendida em 2022 durante uma blitz da Lei Seca em Mantena, após se recusar ao teste do bafômetro. A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) segue em busca do condutor, com apoio de forças policiais nas divisas do estado, e reforça o pedido para que ele se apresente às autoridades.
FONTE: JORNAL GERAL