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Curiosidades no futebol no início do século XX no Brasil

Fonte: blog Jornal Patropi

A bola e a touca

As primeiras bolas trazidas ao Brasil por Charles Miller, Hans Nobiling e Oscar Cox eram bem diferentes das atuais. Elas tinham uma abertura por onde entrava uma câmara inflável de borracha.

Bola da Copa do Mundo 1930

Como o cadarço que amarrava a bola ficava para fora, os jogadores poderiam se machucar nas cabeçadas. Por isso, eles usavam uma touquinha, tão comum no início do século XX.

Nos anos 40, as bolas passaram a ter costura interna, sem a abertura e o cordão. Mas seu couro encharcava nos dias de chuva, tornando-as extremamente pesadas. Em 1962, estreou a pelota com 18 gomos, mais leve e estável.

A primeira partida

Em 1878, 16 anos antes de Charles Miller introduzir oficialmente o futebol no país, ocorreu uma famosa partida, disputada no Rio de Janeiro, em frente à residência da princesa Isabel, entre as ruas do Roso e do Paissandu. Em seu dia de folga, os marinheiros britânicos do navio Criméia realizaram uma animada peleja, com a autorização da princesa. Não se tem notícia do placar da partida nem dos autores dos gols. Mas, segundo garantem alguns historiadores, a responsável pela abolição da escravatura no Brasil adorou. No final do jogo, os marujos levaram a bola embora.

Os dribles

Foto Charles Miller introdutor do futebol no Brasil

Grande craque que era, Charles Miller inventou um dos dribles mais desconcertantes. Muito parecido com o elástico eternizado anos mais tarde por Rivellino, o lance foi batizado de “Charles”. Sempre que um jogador fingia levar a bola para um lado mas imediatamente tocava para o outro, dizia-se que estava fazendo um autêntico “Charles”. Com o tempo, a designação caiu em desuso.

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