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Bomba! Vereadora denuncia suspeita de convênio de mais de R$ 6 milhões com a ONU-Habitat

A vereadora Simônia Magalhães (PL) voltou a cobrar esclarecimentos sobre possíveis irregularidades na gestão anterior. Na sessão desta terça-feira (18), ela apresentou um requerimento solicitando informações detalhadas sobre um convênio firmado com a Organização das Nações Unidas (ONU). A legislação aprovada autorizava a parceria, mas, na realidade, houve uma doação de recursos públicos. O acordo previa a atualização do Plano Diretor e o Plano de Mobilidade de Congonhas (MG), a iniciativa Horizontes Congonhas – parceria entre a prefeitura e o ONU-Habitat para a construção dos novos planos para o município mineiro.

Simônia ( foto) apontou divergências entre as datas de aprovação da lei pela Câmara, sua publicação e a assinatura do contrato. Segundo ela, a vigência da autorização começou um dia após a publicação, levantando suspeitas sobre a legalidade do processo.

Além disso, a vereadora denunciou que aproximadamente R$ 6 milhões foram depositados em uma conta em Nova York, nos Estados Unidos, sem a devida apresentação dos extratos correspondentes. Ela questionou o alto valor da contratação, destacando que há instituições qualificadas no Brasil, inclusive em Minas Gerais, que poderiam executar o serviço por cerca de R$ 800 mil.4

Nossa reportagem aguarda o posicionamento da ONU-Habitat.

Lafaiete

Na vizinha Lafaiete, a prefeitura contratou no ano passado a Fundação João Pinheiro (FJP), uma instituição de pesquisa e ensino vinculada à Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, altamente respeitada no Brasil, para elaboração do Plano Diretor, atualmente em tramitação na Câmara, por menos de R$ 450  mil.

Outra denúncia

Na semana passada, Simônia também fez uma grave denúncia relacionada à doação de terrenos públicos. Durante a sessão da Câmara Municipal de Congonhas, realizada na terça-feira (11), ela revelou suspeitas sobre a doação de uma área no bairro Lobo Leite, que considera ilegal e prejudicial ao patrimônio público e à população local.

A vereadora afirmou que recebeu informações de que, no ano passado, uma fração de um imóvel público foi doada a uma mineradora sem a devida autorização legislativa. “Eu não vou citar nomes porque ainda não tenho documentos em mãos, mas quero solicitar formalmente que o Município informe quais imóveis públicos foram doados entre janeiro de 2021 e dezembro de 2024. Além disso, quero saber se houve tramitação de processo legislativo para autorizar essas doações, pois, segundo as informações que obtive, esse imóvel foi repassado sem a devida aprovação desta Casa, em total desacordo com a lei”, declarou.

FOTO CAPA: Foto: © Hugo Cordeiro/Concedida pela Prefeitura de Congonhas

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