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Trabalhadores barrados na Gerdau: Leleco Pimentel consegue visita técnica e propõe audiência na ALMG

Após ouvir denúncias em Lafaiete, Leleco Pimentel leva à Assembleia a luta dos trabalhadores da Gerdau

Uma pauta do Vereador de Lafaiete reverberou na Assembleia de Minas. O deputado estadual Leleco Pimentel (PT) protocolou nesta semana dois requerimentos na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) como parte do enfrentamento às denúncias de trabalhadores impedidos de ingressar em vagas na empresa Gerdau Açominas, em Ouro Branco. A iniciativa é um desdobramento direto da audiência pública realizada no dia 26 de março, requerida pelo vereador Samuel Carlos, na Câmara Municipal de Conselheiro Lafaiete, que reuniu centenas de trabalhadoras e trabalhadores da região.

Durante a audiência pública, foram relatados casos de trabalhadores aprovados em processos seletivos conduzidos por empresas terceirizadas, aptos a iniciarem suas atividades, mas que tiveram seus nomes posteriormente restritos para atuação na unidade da Gerdau, sem que fossem apresentadas justificativas formais. Segundo os relatos, essa restrição estaria se estendendo também a familiares desses profissionais, o que levantou preocupações quanto à adoção de critérios não transparentes nos processos de liberação de acesso.

Apesar de previamente confirmada, a Gerdau não enviou representante à audiência, o que impossibilitou o esclarecimento das questões levantadas. A ausência gerou críticas por parte do público presente e de autoridades políticas, que cobraram da empresa maior compromisso com o diálogo institucional e com a responsabilidade social frente à comunidade impactada.

Diante da gravidade da situação, Leleco Pimentel e Wendel Mesquita (Solidariedade) apresentarem dois requerimentos: o primeiro, para que a Comissão do Trabalho da ALMG realize uma visita técnica à Gerdau no dia 5 de maio, em Ouro Branco, com o objetivo de buscar esclarecimentos diretos sobre os critérios adotados pela empresa. O segundo solicita a realização de uma audiência pública na Assembleia, já marcada para o dia 12 de maio, às 10h, para debater o tema com representantes da empresa, sindicatos, representantes de órgãos públicos como Carlos Calazans, superintendente do Ministério do Trabalho em Minas Gerais e demais interessados da sociedade civil.

“O que vimos em Lafaiete foi a dor de quem quer trabalhar e não consegue, sem saber o porquê. Gente qualificada, aprovada, pronta para começar e que é barrada sem explicação. Isso é grave, desumano e precisa de resposta. Eu e o deputado federal Padre João, do Juntos Para Servir, seguiremos comprometidos com essa luta por respeito e justiça”, afirmou o parlamentar.

Ambos os requerimentos foram aprovados e serão acompanhados pela Comissão do Trabalho, da Previdência e da Assistência Social da ALMG.

Assessoria de Imprensa_Gabinete Leleco Pimentel

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