Nota de mil cruzeiros, destacada por sua singularidade e tiragem limitada, atrai atenção de colecionadores.
O mundo dos colecionadores de moedas e notas antigas constantemente reserva surpresas valiosas. Entre essas raridades, destaca-se a cédula de mil cruzeiros, emitida em maio de 1990 e conhecida por sua representação histórica e cultural.
Tal nota, parte integrante do Plano Collor, evidencia a história econômica brasileira e homenageia figuras significativas. Seu valor não é apenas econômico, mas também histórico, assim, rende atenção especial entre os numismatas.
O que faz esta nota valer R$ 1.000?

O Brasil, no século XX, experimentou três versões do cruzeiro. A primeira, introduzida em 1942, substituiu o mil-réis. Com o símbolo do Cruzeiro do Sul, a moeda trouxe a novidade dos centavos. A segunda, de 1970, tentou conter a inflação ao adotar o CR$ como símbolo.
A última versão surgiu em resposta a frustrações econômicas, chamada de Cruzado Novo, até ser substituída pelo Cruzeiro Real em 1993. Entre essas moedas, uma cédula, em particular, destaca-se por sua raridade e valor histórico.
Destaque da cédula de mil cruzeiros
A cédula rara de mil cruzeiros é famosa por estampar Cândido Rondon, engenheiro e sertanista, em sua face frontal. No verso, um casal indígena Karajá, residente no Centro-Oeste brasileiro, ilustra a nota, o que marca uma homenagem inédita aos povos indígenas no dinheiro nacional.
Mas o que torna essa nota particularmente cobiçada é sua tiragem restrita de apenas cinco milhões de unidades. Em agosto de 1993, ela foi rapidamente substituída pela nota de mil cruzeiros reais, o que aumentou ainda mais sua raridade e valor entre os colecionadores.
Avaliação e venda da cédula
Para aqueles que possuem essa peça histórica, o mercado numismático oferece oportunidades de avaliação e potencial lucro. Especialistas analisam o estado de conservação dessas cédulas, sendo que as mais bem cuidadas alcançam valores expressivos.
Assim, ter uma dessas raridades bem conservada pode significar não apenas a posse de um pedaço da história, mas também uma considerável vantagem financeira. Portanto, vale a pena investigar o valor escondido em suas coleções antigas.
FONTE: CAPITALIST