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Essas 7 profissões jamais deixarão de existir, mesmo com a Inteligência Artificial

A ascensão da inteligência artificial (IA) no mercado de trabalho, deixou muitos profissionais perguntando-se sobre a substituição das máquinas nos próximos anos. De fato, estudos apontam que milhões de empregos serão impactados globalmente — segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), mais de 40% das atividades profissionais no Brasil podem ser afetadas pela IA. Mas há quem resista a essa onda automatizada.

O bilionário e cofundador da Microsoft, Bill Gates, afirmou recentemente, durante entrevista ao Tonight Show, que certas profissões permanecerão essenciais, mesmo em um mundo cada vez mais dominado por algoritmos. Segundo ele, áreas como biociências da saúde, energias alternativas e o próprio desenvolvimento da IA continuarão demandando criatividade, pensamento crítico e capacidade de adaptação — características que as máquinas ainda não conseguem replicar com excelência.

Outras profissões também seguem o mesmo caminho, conforme apontam especialistas e tendências globais. Confira abaixo sete carreiras que, mesmo com toda a evolução da IA, seguirão indispensáveis para a sociedade:

  • 1. Professores e educadores: A IA pode até oferecer aulas personalizadas e corrigir provas automaticamente, mas nenhum algoritmo substitui o impacto emocional, a escuta ativa e o olhar sensível de um bom professor. A presença humana é essencial para o desenvolvimento cognitivo, emocional e social dos alunos.
  • 2. Profissionais da saúde: Médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais continuarão sendo essenciais. Apesar de a IA já auxiliar em diagnósticos e tratamentos, casos complexos e o cuidado humanizado exigem experiência e sensibilidade clínica que só o ser humano oferece.
  • 3. Artistas e criativos: Compositores, pintores, roteiristas e designers vivem da emoção, da subjetividade e da capacidade de contar histórias. A criatividade humana é única e ainda está fora do alcance das máquinas, que, apesar de imitarem estilos, não criam com autenticidade.
  • 4. Assistentes sociais: Lidar com populações vulneráveis exige mais do que técnica — exige empatia. A conexão humana é parte vital do trabalho do assistente social, tornando essa profissão insubstituível pela IA.
  • 5. Psicólogos e terapeutas: A relação terapêutica é baseada em confiança, escuta e vínculo emocional. Nenhuma inteligência artificial consegue oferecer o acolhimento necessário para conduzir um processo de autoconhecimento e cura emocional.
  • 6. Empreendedores e líderes: Tomar decisões estratégicas, motivar pessoas e liderar mudanças são habilidades humanas que não se ensinam por código. Empreendedores e líderes combinam visão, coragem e sensibilidade — qualidades que a IA ainda não alcança.
  • 7. Desenvolvedores de IA: Paradoxalmente, a própria inteligência artificial ainda depende de humanos para evoluir. Desenvolvedores, programadores e especialistas em ciência de dados serão fundamentais para refinar algoritmos, resolver bugs e criar sistemas cada vez mais inteligentes.

O futuro exige adaptação

Bill Gates alerta: em breve, a IA tornará acessível o conhecimento de um grande médico ou professor — mas isso não elimina a necessidade de profissionais humanos, apenas muda o seu papel. Para ele, a chave está na adaptação constante e no aprendizado contínuo.

“Adapte-se, inove e prepare-se para um futuro onde a IA não é apenas uma ferramenta, mas um concorrente”, reforça Gates.

O avanço da inteligência artificial é inevitável, mas a humanidade continuará indispensável onde há emoção, criatividade e relações reais. As profissões do futuro não serão apenas técnicas — serão, acima de tudo, humanas.

FONTE: DIÁRIO DO COMÉRCIO

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