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Novos laboratórios e cochos eletrônicos vão auxiliar produtores do Campo das Vertentes

A partir de agora, os produtores rurais da região do Campo das Vertentes, em Minas Gerais, terão à disposição dois importantes equipamentos para o desenvolvimento da produção de queijo e criação de gado leiteiro e bovino. Foram inaugurados no Campo Experimental Risoleta Neves, uma parceria entre a Epamig e a Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ), o LABQueijos – Laboratório de Microbiologia de Queijos Artesanais, Laboratório de Físico-Química de Queijos Artesanais, e os cochos eletrônicos.

O evento de inauguração, realizado na sexta-feira, 6, reuniu membros de diferentes setores numa mostra de como a união de forças entre academia, pesquisa, poder público e produtores rurais produz resultados efetivos. Estavam presentes o Secretário Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Thales Fernandes , o deputado estadual Cristiano Silveira, o pró-reitor de ensino da UFSJ, José Luiz Oliveira, a presidente da Epamig, Nilda Soares, o vice-presidente financeiro do Sistema Faemg Senar Renato Laguardia, o diretor da Emater Caio Coimbra, o Pró-Reitor de extensão do Instituto Federal do Sudeste de Minas, José Manoel Martins e a presidente da Associação de Produtores de Queijos Artesanais de Minas do Campo das Vertentes (Aqmav), Teresa Boari, além de pesquisadores, professores e diretores de sindicatos rurais.

Para Renato Laguardia, os novos laboratórios e cochos eletrônicos representam uma evolução para os profissionais da região. “Essa pesquisa vai direto no produtor que está no campo, porque o grande produtor já tem acesso à tecnologia, mas nós precisamos apoiar a agricultura familiar, os pequenos e médios produtores, que são mais de 90% dos produtores de Minas Gerais”, disse o vice-presidente da Faemg Senar.

Contribuição

Segundo o diretor do Campo Experimental Risoleta Neves, Antônio Nunes, os Laboratórios de Microbiologia e de Físico-química de queijos artesanais têm entre suas funções auxiliar nas análises dos microrganismos do fermento natural conhecido como pingo, no monitoramento da qualidade dos queijos artesanais, além do desenvolvimento de pesquisa em parceria com a Rede Mineira de Queijos Artesanais. Vão, ainda, em projetos de caracterização, como ocorreu com o queijo Cabacinha.

Já os dez cochos eletrônicos instalados na fazenda vão auxiliar na coleta de informações referentes à eficiência alimentar de bovinos, com base em dados individuais. A identificação de cada animal é feita por meio de um chip (tag), implantado na orelha, que é detectado pelo cocho na hora da alimentação. Os cochos permitem mensurar, além do consumo de alimento, o número de refeições e o tempo de cada refeição, parâmetros importantes para a avaliação de dietas.

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