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Com mandato de Senador até 2031, Cleitinho reafirma pré candidatura ao Governo de Minas


A intenção de Mateus Simões em unir os principais partidos de direita em seu nome não foi bem recebida pelo Senador Cleitinho, que reafirmou sua pré candidatura ao Governo de Minas. Mais próximo do ex Presidente Jair Bolsonaro, do Deputado Federal e também pré candidato ao Governo Estadual, Nikolas Ferreira do que o atual Vice Governador Mateus Simões, além eventual apoio do PL, que ficaria com uma das vagas para o Senado, o Senador acenou para o MDB, que pode ficar com a vaga de vice, podendo indicar o Deputado Tadeuzinho, atual Presidente da ALMG ou o Presidente Estadual da legenda em Minas Gerais, Deputado Federal Newton Cardoso Júnior. Além dos emedebistas, outro nome cogitado para compor a chapa de Cleitinho, é do empresário e Presidente da FIEMG, Flávio Roscoe.

Enquanto isso, Mateus Simões que busca acomodar além do Secretário de Governo, Marcelo Aro em sua chapa em troca do apoio da Federação União Progressista Brasileira, o PL cedendo uma vaga para o Senado e vaga de vice para o Republicanos em detrimento das pré candidaturas de Cleitinho ao Governo e Euclydes Petersen ao Senado. Essa eventual vaga poderia ser oferecida ao empresário Alex Diniz, suplente de Cleitinho e irmão do Deputado Federal Hercílio Coelho Diniz, que foi um grande apoiador e incentivador da candidatura de Cleitinho ao Senado em 2022. Se não bastasse o problema de acomodar PL, Republicanos, União Progressista Brasileira, pode surgir o problema de acomodar uma quarta pré candidatura ao Senado, a de Romeu Zema, caso o mesmo não participe da eleição presidencial, como candidato a Presidente ou a Vice, cargo que o Governador afirma não ter interesse em concorrer. Mesmo que um destes partidos aceite indicar o companheiro de chapa de Mateus Simões, só há três vagas disponíveis para três partidos, o que pode evidenciar um racha na direita, com duas pré candidaturas, a de Cleitinho e a de Mateus Simões, onde o apoio do PL, que tem como pré candidato ao Governo, o Deputado Federal Nikolas Ferreira, será mais do que disputado.

Se a direita está com o problema de excesso de pré candidatos ao Executivo, centro e esquerda passam por um problema próximo da escassez de nomes. Eleito Deputado Federal pelo MDB em 2014 e Senador pelo DEM em 2018, quando pretendia concorrer ao Governo, Rodrigo Pacheco era visto como um político de centro direita. Após sua migração para o PSD em 2021, mesmo ano que foi eleito Presidente do Senado e teve seu nome cogitado passa concorrer a Presidência em 2022, permaneceu na Presidência do Senado até 2025, período que se aproximou do Presidente Lula, que o tem como seu pré candidato ao Governo de Minas, embora enfrente resistência do PT, que pretende lançar um nome próprio ao Governo de Minas, que pode ser a Prefeita reeleita de Contagem, Marília Campos, a Prefeita reeleita de Juiz de Fora, Margarida Salomão ou um Deputado, Estadual ou Federal, que não pretenda concorrer à reeleição, que pode ser Patrus Ananias ou Reginaldo Lopes que pretende concorrer ao Senado, não descartando a entrada de Walfrido dos Mares Guia, que foi Ministro das Relações Institucionais durante o Governo Lula ou de seu irmão João Mares Guia que concorreu ao Governo Estadual pelo REDE em 2018.

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