Compactação do solo e consumo de mudas pelos animais estão entre os principais riscos à espécie símbolo da biodiversidade brasileira
A cada inverno, a florada dos ipês proporciona um espetáculo natural e de rara beleza. Com suas flores amarelas, roxas, rosas e brancas, eles colorem o país e transformam as paisagens, relembrando a riqueza da flora nativa. Porém, mais do que um deleite visual, o ipê é símbolo da biodiversidade e da resistência das florestas, além de desempenhar papel essencial na manutenção de ecossistemas e na oferta de sombra e abrigo para a fauna. “A preservação dessa espécie é fundamental para manter o equilíbrio da nossa biodiversidade. Em áreas produtivas, a atenção dos produtores e produtoras deve ser redobrada, especialmente, para suas mudas”, afirma Bruno Nolasco, gerente de negócios agro da Belgo Arames.
Em áreas de produção agropecuária, animais em pastagem podem pisotear o entorno da árvore, danificando raízes superficiais e compactando o solo, o que dificulta a absorção de água e nutrientes. Além disso, mudas e ipês jovens são especialmente vulneráveis ao pastejo direto. O consumo de brotações pelo rebanho também pode comprometer o crescimento e até levar à morte da planta.
“A compactação do solo por maquinário e pisoteio de animais, a competição por recursos ou o uso incorreto de defensivos agrícolas também podem prejudicar os ipês, além de levar à degradação do solo e à redução de áreas verdes. Por isso, o cercamento adequado e com arames de qualidade destaca-se como uma das medidas mais eficazes para garantir a sobrevivência e o crescimento saudável dessa importante espécie nativa”, ressalta Bruno
A legislação ambiental brasileira, por meio do Código Florestal (Lei 12.651/2012), estabelece regras para a preservação de vegetação nativa, especialmente em Áreas de Preservação Permanente (APP) e Reservas Legais. Cumprir essas exigências evita autuações e, mais do que isso, reforça o compromisso do produtor rural com práticas sustentáveis e a conservação da biodiversidade.
Por isso, o gerente ressalta que cercas bem projetadas são fundamentais para o cumprimento da legislação e preservação dessa espécie nativa tão importante. Diante disso, a Belgo Arames, empresa referência no mercado brasileiro de aço, desenvolveu o arame farpado Motto®, com galvanização pesada, que alia durabilidade, sustentabilidade e produtividade, que contribui para a proteção da vegetação sem comprometer a eficiência do campo.
“O diálogo entre legislação ambiental, restauração florestal e soluções práticas – como o uso de arame galvanizado para cercamento – comprova que é possível unir conservação, produção com rentabilidade e inovação no campo. Assim, o ipê floresce com força mesmo nos meses mais secos e cultiva um futuro mais equilibrado, no qual a beleza e a produtividade do campo caminham lado a lado”, assinala o gerente da Belgo.
Sobre a Belgo Arames
Com 50 anos de história, a Belgo Arames é líder brasileira na transformação de arames de aço desde sua criação, fruto da parceria estratégica no Brasil entre a ArcelorMittal e a Bekaert. A empresa atua nos segmentos de Agronegócios, Cercamentos, Construção Civil, Automotivo, Solda, Aplicações Especiais e Indústria Petrolífera, oferecendo um mix de produtos e serviços que atendem com expertise e tecnologia de ponta, confiabilidade e qualidade aos mais diversos perfis de clientes. Com oito unidades pelo país, sua sede é em Contagem (MG).