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Posto de combustíves é alvo de investigação ligado ao PCC

Quinze investigados pela Justiça de São Paulo por suspeita de lavar dinheiro para o Primeiro Comando da Capital (PCC) são sócios de 251 postos de combustíveis em quatro estados do país, a maioria em São Paulo. A maioria dos postos (233) fica em São Paulo, principalmente na Grande SP e na Baixada Santista. Outros 15 estão em Goiás, 1 em Minas Gerais e 2 no Paraná.

Quase metade (127) dos postos de gasolina opera sem bandeira, enquanto os demais estão vinculados a Ipiranga (52), Rodoil (33), BR Petrobras (29) e Shell (12). Nenhuma dessas distribuidoras foi alvo direto da operação. Segundo as investigações, o PCC usa os postos de combustíveis para lavar dinheiro de outros crimes.

Na região

Na tarde do último sábado, 04 de outubro, a megaoperação nacional contra o crime organizado revelou desdobramentos importantes em São João del-Rei. A ação, coordenada pela Polícia Federal, Receita Federal e Ministério Público, conhecida como Operação Carbono Oculto, investiga suposta atuação de sócios de postos de combustíveis ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC) em dez estados brasileiros.

Em São João del-Rei, o alvo foi o Posto São Sebastião, localizado na Estrada BR-265, no distrito São Sebastião da Vitória. O empreendimento é classificado como bandeira branca, ou seja, sem vínculo com grandes distribuidoras nacionais.

A operação apura um esquema que teria movimentado R$ 52 bilhões entre 2020 e 2024, por meio de aproximadamente mil postos espalhados pelo país. Os órgãos de fiscalização afirmam que o setor foi usado como rota para lavagem de dinheiro do crime organizado, colocando em risco a concorrência leal e a credibilidade de empresas idôneas.

As apurações seguem em andamento

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