Uma confusão entre estudantes foi registrada nesta semana na Escola Estadual Lamartine de Freitas, em Congonhas. Segundo relatos, o desentendimento começou após um aluno escrever no quadro uma opinião pessoal, o que teria gerado indignação entre os colegas. Durante o confronto verbal, um estudante questionou o colega, e a situação acabou evoluindo para agressão física, causando tumulto dentro da sala de aula.
Resposta do Governo do Estado
Em nota oficial a nossa reportagem a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) afirmou repudiar qualquer forma de violência no ambiente escolar e reforçou seu compromisso com a construção de espaços educativos seguros, acolhedores e democráticos. De acordo com a SEE/MG, a direção da escola adotou todas as medidas cabíveis assim que tomou conhecimento do caso, incluindo o acionamento da Polícia Militar, o contato com os responsáveis pelos alunos envolvidos e o acompanhamento pelo Serviço de Inspeção Escolar.
O Núcleo de Acolhimento Educacional (NAE) — composto por psicólogo e assistente social — foi acionado e deverá implementar um plano de ação na instituição, com foco na mediação de conflitos e na prevenção de novos episódios de violência. A Secretaria destacou ainda que, como parte de sua política permanente de promoção da cultura de paz, realiza ao longo do ano atividades do Programa de Convivência Democrática, do Projeto Socioemocional e do NAE, com palestras, rodas de conversa e oficinas voltadas ao respeito às diferenças e ao convívio saudável no ambiente escolar.
Diálogo e formação
O caso trouxe à tona uma discussão que vai além dos muros da escola: como lidar com as diferenças de pensamento e ensinar os jovens a expressarem suas opiniões de forma respeitosa e equilibrada. Especialistas em educação destacam que o diálogo e a escuta ativa são ferramentas fundamentais para a convivência democrática dentro das instituições de ensino.