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Mineração em Congonhas: vereadora Simonia denuncia o preço alto pago pelos moradores

O que antes era visto como símbolo de progresso agora se transforma em motivo de angústia e revolta. Em Congonhas, o brilho do minério de ferro tem deixado para trás não apenas crateras no solo, mas também cicatrizes profundas na vida da população. Preocupada com os impactos crescentes da atividade mineradora, a vereadora Simonia apresentou um requerimento contundente na Câmara Municipal, cobrando do Executivo informações detalhadas sobre os efeitos da mineração na rotina e na saúde dos moradores — especialmente daqueles que vivem em áreas de risco de inundação.

No documento, Simonia exige transparência e respostas sobre os danos sociais e econômicos provocados pela exploração mineral. A parlamentar quer saber se o Município possui estudos ou relatórios oficiais que tratem de temas como o fechamento de creches e escolas em bairros residenciais, o aumento preocupante de casos de ansiedade e depressão na rede pública de saúde e a desvalorização de imóveis em regiões impactadas. Simonia também cobra informações sobre a existência de um grupo de trabalho multidisciplinar criado para avaliar os prejuízos sofridos pelos cidadãos e, caso ele exista, solicita o envio dos relatórios e atas de reuniões.

Para a vereadora, a mineração tem ultrapassado os limites da tolerância social. “É inaceitável que Congonhas continue pagando um preço tão alto enquanto poucos lucram com a extração. É hora de colocar a vida das pessoas acima do minério”, afirmou. Com o requerimento, Simonia dá voz a uma preocupação que cresce a cada dia entre os moradores: o progresso da mineração tem custado caro demais para quem vive nas áreas atingidas. Entre o barulho das máquinas e o silêncio da população, cresce o grito por justiça e dignidade.

Entre os pontos destacados no requerimento estão:

  • Educação: fechamento de creches e escolas em bairros residenciais próximos às áreas de mineração;
  • Saúde mental: aumento expressivo de atendimentos psicológicos e psiquiátricos na rede pública;
  • Economia: desvalorização de imóveis e outros impactos financeiros na vida dos moradores.

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