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Operação Meetinghouse resulta em prisão de lideranças de organização criminosa ligadas ao Comando Vermelho na Zona da Mata de Minas

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), em conjunto com o Ministério Público do Rio de Janeiro e com apoio das polícias penais mineira e carioca e da Polícia Militar do Rio de Janeiro, deflagraram, na manhã desta terça-feira, dia 18 de novembro, a Operação Meetinghouse, com o objetivo de reprimir o crime organizado na Zona da Mata de Minas Gerais. A ação cumpre mandados de busca e apreensão e de prisão ligados ao tráfico de drogas e armas, homicídios e outros delitos violentos praticados por membros de uma organização criminosa vinculada à facção Comando Vermelho, do estado do Rio de Janeiro. 

A operação apresentou o seguinte saldo parcial: 

  • 27 mandados de busca e apreensão; 
  • 28 prisões temporárias; 
  • 16 prisões em flagrante; 
  • 2 prisões preventivas; 
  • Materiais apreendidos: 444 porções de cocaína, 41 pedras de crack, 31 porções de maconha, 1 barra de maconha, 2 revólveres calibre .32, 1 simulacro de arma de fogo, 62 munições de calibres variados, 3 bombas artesanais, 25 aparelhos celulares, 1 tablet, 1 notebook, 5 câmeras, 4 DVRs, 2 rádios HT, 4 balanças de precisão, materiais para embalagem de drogas, aproximadamente R$ 10 mil em dinheiro, 2 imóveis interditados/indisponibilizados e 1 veículo. 

Duas pessoas apontadas como líderes da facção carioca em Minas Gerais foram presas no Rio de Janeiro. Outras 14 pessoas foram presas na cidade de Tocantins (MG), oito em Ubá, uma em Além Paraíba, uma em Eugenópolis e duas na cidade de Rio Pomba. 

Aproximadamente 60 mandados judiciais estão sendo cumpridos pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), pela Polícia Militar e pela Polícia Penal nos municípios de Tocantins, Ubá, Eugenópolis, Além Paraíba, Rio Pomba e Rio de Janeiro.  

Além das prisões, foi determinada pela justiça a apreensão de todos os veículos e valores em dinheiro pertencentes ou utilizados para fins criminosos, além da indisponibilidade dos imóveis usados pelo crime organizado. 

Participam da operação cerca de 100 pessoas, entre policiais militares de Minas, promotores de Justiça do MPMG e MPRJ, policiais do CSI, policiais penais dos dois estados e servidores do Ministério Público. 

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