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Justiça vai decidir se policial penal que matou criança com tiro em briga de trânsito irá a júri popular

O policial penal Márcio da Silveira Coelho poderá ser julgado pelo Tribunal do Júri pela morte da menina Lavínia Freitas de Oliveira Souza, de 10 anos, ocorrida em 15 de junho. A criança estava em um carro com o pai, retornando de uma visita a familiares no trajeto entre Viçosa e Diogo de Vasconcelos, quando o veículo foi atingido por disparos efetuados pelo investigado. Márcio alegou ter acreditado que estava sendo perseguido e, por esse motivo, atirou contra o automóvel. Lavínia foi atingida e não resistiu aos ferimentos, causando grande comoção na cidade de Porto Firme e em toda a região.

A fase de alegações finais teve início na última terça-feira (2), na comarca de Piranga, representando uma das etapas conclusivas antes da decisão judicial que determinará se o réu será submetido a júri popular. A sessão foi conduzida pela juíza Luisa Filardi Siqueira e contou com a presença do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), do pai da vítima, de testemunhas e da defesa do acusado.

O réu participou por videoconferência, uma vez que permanece preso na Casa de Custódia do Policial Penal e do Agente Socioeducativo. O advogado de defesa, André Luiz Martins Vilanova, informou que se pronunciará apenas nos autos. Durante a apuração, a reportagem conversou com o promotor Vinicius Galvão, recém-chegado à Comarca. Ele explicou que o andamento para o Tribunal do Júri segue o trâmite legal previsto.

“O que marca o júri é uma decisão do juiz, chamada de pronúncia. Após essa decisão, que é pedida pela Promotoria, é que se faz o encaminhamento jurídico”, afirmou o promotor. A decisão final sobre o envio ou não do caso ao Tribunal do Júri deverá ser tomada após a análise das alegações finais pelo Judiciário.

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