Morreu na noite desta terça-feira (23/12) a professora Luana Leal, de 26 anos, que estava internada com cerca de 80% do corpo queimado após um ataque em São Thomé das Letras, no Sul de Minas, em 5 de dezembro. A informação foi confirmada pela Santa Casa de Poços de Caldas, unidade em que a docente estava internada desde a transferência do Hospital São Sebastião, em Três Corações. O suspeito do ataque à professora é o ex-namorado dela, de 19 anos. Ele se entregou a polícia após o crime e também após pedir perdão à mãe.
De acordo com a Polícia Militar (PM), uma enfermeira entrou em contato com a corporação, informando que havia dado entrada na unidade de saúde uma mulher vítima com queimaduras pelo corpo. A vítima relatou aos policiais que no dia 5, estava em casa quando o ex-namorado chegou e começou a discutir com ela por conta de uma suposta traição. Em determinado momento, o homem jogou gasolina no corpo da mulher e ateou fogo.
A professora começou a gritar por socorro e foi atendida por vizinhos. Uma testemunha disse aos militares que acreditava que a casa da vítima estava em chamas, pois ela gritava “fogo, fogo”. A equipe médica que atendeu a mulher informou aos PMs que a vítima teve 60% do corpo queimado, mas segundo a Santa Casa de Poços de Caldas, ela foi recebida na unidade com cerca de 80% do corpo com queimaduras.
Os PMs iniciaram as buscas pelo suspeito e conseguiram localizar a casa dele. A mãe dele disse que o filho havia ligado para ela, confessado que ateou fogo na ex-namorada e afirmou que não seria preso, pois iria se suicidar. No dia 12, contudo, o jovem foi preso preventivamente na casa dos pais.




