O comerciante Edison Brittes Junior suspeito de matar o jogador de futebol Daniel Corrêa Freitas, de 25 anos, se apresentou à delegacia na manhã desta quinta-feira (1°) em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba. A mulher do suspeito, Cris Brittes, e a filha, Allana Brittes, também foram detidas para averiguação.
Como havia mandado de prisão contra os três, eles permanecem presos à disposição da Justiça. Segundo o apurado, os mandados de prisão contra os suspeitos são temporários. As mulheres foram detidas para ‘averiguação’. Edson e a filha foram presos nesta manhã, já Alana na noite de ontem.
Na manhã de hoje, o suspeito, acompanhado do advogado, está na Colônia Mergulhão, em São José dos Pinhais, na região em que Daniel foi morto. A intenção dos policiais é encontrar a arma usada no crime, bem como o órgão sexual do jogador. Por enquanto, os policiais civis de São Jose dos Pinhais não falaram sobre o crime.
Segundo o advogado do suspeito, Claudio Dalledone Junior, o crime aconteceu na tentativa do cliente defender a esposa de uma tentativa de estupro. “Não existe versão, mas uma realidade. A realidade é que este rapaz, de nome Daniel, tentou estuprar a mulher dele”, afirmou Dalledone em entrevista, na manhã desta quinta-feira.
O jogador de futebol foi espancado em uma festa na casa do autor do crime antes do assassinato e mandou várias mensagens pelo WhatsApp a um amigo, momentos antes de morrer. As mensagens foram trocadas por volta das 8 horas da manhã de sábado (27).
Nas primeiras mensagens, Daniel diz: “Estou nessa casa, entrosei na balada e vim. Posso dormir aqui, tem várias ‘mina’ espalhada”, disse o jogador. Logo depois, ele diz ao amigo que pretende ter uma relação sexual com a mãe da aniversariante, e conta para o amigo que “o pai está junto”.
O homem que presenciou as agressões, e não teve a identidade revelada, prestou depoimento à Delegacia de São José dos Pinhais ontem de manhã. A testemunha contou que, na noite do crime, ela e Daniel saíram de uma balada na capital e decidiram ir até a casa de uma jovem que encontraram no estabelecimento. No total, sete pessoas – incluindo a menina – foram até a residência, que fica localizada em São José.
Testemunha contou o que viu
O homem que presenciou as agressões, e não teve a identidade revelada, prestou depoimento à Delegacia de São José dos Pinhais ontem de manhã. A testemunha contou que, na noite do crime, ela e Daniel saíram de uma balada na capital e decidiram ir até a casa de uma jovem que encontraram no estabelecimento. No total, sete pessoas – incluindo a menina – foram até a residência, que fica localizada em São José.
De acordo com o advogado Jacob Filho, em um determinado momento, os convidados ouviram gritos de socorro de uma mulher vindos do quarto. O Daniel começou a gritar logo em seguida. A testemunha foi ver o que estava acontecendo e encontrou o jogador sendo espancado, com chutes e socos, pelo homem apontado como o autor do crime, um comerciante de São Jose dos Pinhais, e outras três pessoas. A vítima dizia ‘eu não quero morrer’ repetidas vezes.
A testemunha relatou ainda que Daniel estava no quarto junto com a mãe da menina – e esposa do suspeito – que encontrou na balada. E disse que não pode afirmar se o jogador estava tendo algum relacionamento com a mulher ou se tentou fazer algo à força.
Após a agressão, Daniel foi colocado no porta-malas de um carro, já inconsciente. Ele já estava desmaiado, não se sabe se vivo ou morto.
A testemunha é moradora de Curitiba, mas saiu da cidade logo após o depoimento, apoiado pelo programa de proteção a testemunha. A Polícia Civil, que já pediu a prisão de envolvidos no crime, continua a investigar o caso.
O ex-jogador do Coritiba teve o pênis decepado e quase foi degolado. O corpo foi encontrado na zona rural de São José.
Fonte: Banda B